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Carol Nakamura explica retorno do filho adotivo à mãe biológica

Por CORREIO BRAZILIENSE

(crédito: Reprodução/Instagram)

Karol Nakamura usou as redes sociais, nesta terça-feira (31/5), para comentar a decisão do filho adotivo em voltar para a família biológica.

A ex-bailarina do Faustão e o marido Guilherme Leonel resgataram o menino, hoje com 12 anos, do antigo maior lixão da América Latina, o do Jardim Gramacho, no Rio de Janeiro, no fim de 2019. Por causa da pandemia, o processo de adoção foi pausado.

Em uma série de vídeos publicados nos stories do Instagram, Carol Nakamura ressaltou que o menino não teve limites e uma boa educação. Por isso, compreende as atitudes dele na pré-adolescência. Além disso, ela destacou que ele sempre será o filho dela do coração.

“Primeiro: não critiquem o ****** (O Correio protege a identidade em respeito ao Estatuto da Criança e do Adolescente) em hipótese alguma! Independentemente de ele estar morando comigo ou não, ele continua sendo meu filho na minha cabeça, no meu coração. Ele é um pré-adolescente que não teve educação, não teve regra na infância, óbvio, não se acostumou com isso. Por favor, não julguem nunca a atitude dele!”, começou a dançarina.

Em seguida, Nakamura esclareceu os falsos boatos a respeito da adoção, afirmando que faria tudo de novo se fosse necessário, mesmo sabendo que ele não a escolheria.

“Número dois: não sou contra a adoção. Muito pelo contrário! Sou super a favor, independentemente da minha experiência. ****** sabe ler, escrever, é inteligente, tem um super potencial. É frustrante não morar mais com o ******, mas é muito gratificante ver uma criança que chegou sem saber ler, escrever, não estava falando corretamente e hoje sabe ler, escrever, está na escola”, continuou.

“Claro que valeu a pena! Eu faria tudo igual. A escolha dele de estar com a família biológica dele… ele ama a mãe dele, a mãe dele tinha saído de uma internação. Tem o fator regras e disciplina, que ele nunca tinha lidado. Claro que pesou na decisão dele. A mãe dele é super grata, reconhece todas as coisas”, esclareceu ela.

Ela fez questão de enfatizar que não se arrepende de forma alguma de ter entrado com o pedido da guarda de ******, tendo em vista que adoção é um ato de amor e empatia.

“Adoção é ato de amor, carinho, empatia, compaixão, solidariedade, de Deus. Adoção é a coisa mais linda que pode acontecer na vida, independentemente da parte difícil. Não quer dizer que eu me arrependa. Só quer dizer que estou triste. Ainda tenho dificuldade de entender, porque não vivi como ele. Minha vida, minha infância foram diferentes, então tenho dificuldades do entendimento. Talvez eu nunca entenda, mas eu aceito”, finalizou.

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