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Gladson participa de reunião com embaixador da delegação brasileira junto a ONU em Genebra

Por SECOM

Foto: Marcos Vicentti/Secom

Tovar Nunes, um dos mais influentes diplomatas do Itamarati, convidou o governador Gladson Cameli para uma reunião de trabalho na sede da Delegação Permanente do Brasil junto à Organização das Nações Unidas (ONU) e demais Organismos Internacionais em Genebra, na Suíça. No encontro que durou três horas, nesta terça, 7, foram tratados assuntos de interesse do Acre nas áreas de saúde pública, geração de empregos, sustentabilidade e turismo etno-ecológico.

foram tratados assuntos de interesse do Acre nas áreas de saúde pública, geração de empregos, sustentabilidade e turismo etno-ecológico. Foto: Marcos Vicentti/Secom

O governador ficou entusiasmado pelo interesse do embaixador Tovar pela cultura amazônica, sobretudo, em relação ao Acre.

“Uma reunião muito produtiva. O embaixador já esteve no Acre e está usando o nosso estado como um modelo para fomentar o desenvolvimento na Amazônia. Como um representante brasileiro junto às outras nações do mundo, ele poderá nos abrir portas importantes para a transferência de tecnologia nas áreas de saúde e produção”, afirmou Cameli.

A potencialidade turística do Acre com um grande número de etnias indígenas e a sua rica biodiversidade foi um dos outros temas tratados entre o governador e o embaixador.

“O Tovar também entende que o turismo do nosso estado é um grande atrativo para visitantes de outros países. Entregamos a ele, para a divulgação e captação de investidores, um projeto que fomenta essa atividade no nosso estado para gerar empregos e renda. O turismo etno-ecológico bem planejado poderá levar prosperidade para as nossas aldeias indígenas, preservando o meio-ambiente e gerando oportunidades também aos empreendedores das nossas cidades que servem de apoio para o movimento dos visitantes no estado”, argumentou o governador.

Atração de investimentos

O embaixador junto às Nações Unidas avaliou positivamente o encontro com o governador do Acre. Ele se colocou à disposição para promover os projetos nas diversas áreas do governo para atrair investidores internacionais.

Sobre a geração de empregos, que é um dos objetivos principais do atual governo, o embaixador também se comprometeu em ajudar. Foto: Marcos Vicentti/Secom

“Acabo de ter uma das reuniões mais estimulantes e iluminadoras desde que estou nesse posto diplomático, em Genebra. Na conversa com o governador surgiram várias possibilidades, mas quero destacar algumas delas. Como na área de saúde pública, que é do nosso interesse fazer com que o Acre tenha maior autonomia na parte tecnológica, com equipamentos e soluções. Já na parte de ciência e tecnologia, como é um estado que já teve experiências em sustentabilidade, queremos levar soluções no âmbito da produção de energia limpa”, disse Tovar Nunes.

Sobre a geração de empregos, que é um dos objetivos principais do atual governo, o embaixador também se comprometeu em ajudar através da diplomacia internacional.

“Na parte do trabalho, queremos ajudar com mecanismos que possam gerar empregos de qualidade no Acre como, por exemplo, o etno-turismo com a visitação de povos da floresta e de comunidades locais. Essa atividade cria um ambiente de trabalho enriquecedor e gratificante. Também vamos estabelecer com o Acre a cooperação para a produção sustentável. Na verdade, acredito que o Acre possa se tornar um exemplo através do seu agronegócio nascente aliado à preservação ambiental. Assim como fomentando a valorização cultural dos seus povos originários”, declarou Tovar.

Tanto Gladson Cameli quanto o embaixador compartilham da ideia de que é possível haver um projeto de desenvolvimento econômico aliado à preservação ambiental.

“Pelo que o governador me explicou, acredito o Acre poderá ser um modelo amazônico para outros estados brasileiros e países com cobertura florestal. A gestão da biodiversidade natural com a produção sustentável poderá ser um exemplo que nós diplomatas valorizamos para apresentarmos ao mundo e estabelecermos parcerias produtivas”, concluiu o embaixador Tovar Nunes.

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