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Jenilson tem margem para crescer, mas precisa ‘furar’ teto para chegar ao 2° turno

Por THIAGO CABRAL, DO CONTILNET

Jenilson Leite. Foto: Jady Lopes

Pesquisas

A última pesquisa eleitoral divulgada para a disputa do Governo do Acre, realizada pelo Instituto RealTime Big Data e divulgada no dia 7 de junho, deu ao deputado estadual Jenilson Leite (PSB) 11% de intenção de votos. Na época, a chegada aos dois dígitos foi comemorada pelo parlamentar e por apoiadores. É de fato um feito em tanto.

Sozinho

O que impressiona nesse número de Jenilson é que ele conseguiu isso praticamente sozinho. Sem aliança, sem grande estrutura de máquina (apenas um gabinete de deputado) e sem padrinhos políticos, o médico conseguiu se tornar competitivo gastando muita sola de sapato. De tanto andar pelo estado, conseguiu fazer seu nome ser levado a sério e já é um forte candidato a uma vaga no segundo turno.

Aliança

Mas a caminhada solitária de Jenilson está muito próxima de chegar ao fim. É que a aliança do PSB do deputado com o PT de Jorge Viana já é realidade, falta apenas o anúncio oficial. A dobradinha Jenilson para o Governo e Jorge para o Senado já nasce sendo uma das mais competitivas do pleito deste ano.

Jenilson e o presidente do PSB, César Messias, em conversa com Jorge Viana e o presidente do PT, Manuel Lima/ Foto: assessoria

Margem

Se sozinho, Jenilson conseguiu chegar aos 11%, quando colar a imagem dele na de Jorge Viana (PT) e na de Lula (PT), tem margem pra crescer bem mais.

Teto

Apesar da margem para crescer, Jenilson pode esbarrar em um teto de votos. É que em praticamente todas as pesquisas feitas até aqui, o seu parceiro de chapa, Jorge Viana, flutuou entre 20% e 25% das intenções de votos, seja para o Governo ou Senado. Se JV conseguir transferir parte desses votos para Jenilson, o socialista tem grandes chances de deixar os adversários para trás. É um teto vistoso, mas que sozinho não garante a chegada ao segundo turno. Além de crescer nas pesquisas, precisa torcer para que os adversários permaneçam onde estão.

2° turno

Se chegar ao segundo turno, vai disputar uma outra eleição, totalmente diferente da primeira parte do pleito. Na verdade, qualquer um que chegar ao segundo turno contra o governador Gladson Cameli (PP), vai disputar uma eleição a parte. Isso porque todo o campo de oposição (leia-se Mara Rocha, Petecão e o próprio Jenilson) já deu claros sinais que deve se unir se algum deles chegar ao segundo turno.

Apoio

Pré-candidato a deputado federal pelo Republicanos, o médico e ex-secretário estadual de Meio Ambiente, Israel Milani, conseguiu mais um apoio para a sua já fortíssima base de apoio. Trata-se do prefeito de Plácido de Castro, Camilo da Silva (PSD).

Coleção

Milani vem colecionando apoios nos quatro cantos do Acre, e de lideranças de dar inveja a qualquer um. Na conta do pré-candidato já são quatro prefeitos e 39 vereadores. Um show de articulação política.

Plácido de Castro

Por falar no prefeito de Plácido, Camilo bateu o martelo e o seu grupo vai apoiar, além de Israel Milani para federal, a vereadora de Rio Branco, Michelle Melo, para deputada estadual e Vanda Milani para senadora. Além, é claro, do seu correligionário Sérgio Petecão (PSD) para o Governo.

Aposentadoria

O desembargador Pedro Ranzi participou da sua última sessão no TJAC nesta quinta-feira (23). Gaúcho de nascimento, Ranzi vai completar 75 anos de idade no fim do mês e vai se aposentar do órgão. O magistrado, com 34 anos de carreira jurídica, já foi prefeito de Cruzeiro do Sul nos anos 70 e coordenador do curso de direito da Ufac, onde também foi professor.

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