23 de abril de 2024

‘Tocava no seio, nas partes íntimas’: leia relatos das servidoras da Caixa

O Ministério Público Federal (MPF) investiga denúncias de assédio sexual contra o presidente da Caixa, Pedro Guimarães. O caso está sob sigilo.

Pedro Guimarães é um dos nomes mais próximos do presidente Jair Bolsonaro e está na presidência da Caixa desde o início do governo.

Guimarães costuma acompanhar Bolsonaro em viagens e participava de lives com o presidente.

Mais cedo, na tarde desta terça-feira (28), o site Metrópoles publicou relatos de cinco funcionárias da Caixa denunciando Pedro Guimarães por assédio sexual. A TV Globo confirmou que o MPF investiga as denúncias.

O que diz Guimarães

A TV Globo tentou contato com Pedro Guimarães, mas ainda não obteve resposta.

Ao site Metrópoles, a Caixa disse que “não tem conhecimento das denúncias apresentadas, que adota medidas de eliminação de condutas relacionadas a qualquer tipo de assédio e que possui canal de denúncias por meio do qual são apuradas quaisquer supostas irregularidades atribuídas à conduta de qualquer empregado, independente da função hierárquica, que garante o anonimato, o sigilo e o correto processamento das denúncias”.

O que dizem as funcionárias

À TV Globo, funcionárias da Caixa que preferem não se identificar, relataram o comportamento de Guimarães. Os relatos são parecidos – Leia abaixo:

“Eu considero um assédio. Foi em mais de uma ocasião. Ele tem por hábito chamar grupo de empregados para jantar com ele. Ele paga vinho para esses empregados. Não me senti confortável, mas, ao mesmo tempo, não me senti na condição de me negar a aceitar uma taça de vinho. E depois disso ele pediu que eu levasse até o quarto dele à noite um carregador de celular e ele estava com as vestes inadequadas, estava vestido de uma maneira muito informal de cueca samba canção. Quando cheguei pra entregar, ele deu um passo para trás me convidando para entrar no quarto. Eu me senti muito invadida, muito desrespeitada como mulher e como alguém que estava ali para fazer um trabalho. Já tinha falado que não era apropriado me chamar para ir ao quarto dele tão tarde e ainda me receber daquela forma. Me senti humilhada”.

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