No entanto, a briga não foi motivada pelo tema da sessão, mas por uma questão protocolar, após o vice-presidente da Câmara inverter a ordem dos discursos dos vereadores.
“Quando chegou a minha vez de pronunciar sobre a questão, eu disse que estava presidindo a sessão, e que por isso, iria me pronunciar por último, como sempre acontece quando alguém conduz uma sessão. Mas o vereador Jansen ficou irritado, bateu na mesa e começou a falar palavras de baixo calão para mim. Depois o filho dele me bateu e eu me defendi”, se justificou Roderick.
Por outro lado, o vereador Jansen alega que o filho foi agredido primeiro pelo vice-presidente da Câmara.
“Agradeço pelas mensagens que estou recebendo. Fui à delegacia com o meu filho, por que ele foi agredido. Se for para apanhar, que eu apanhe defendendo o povo”, afirmou Jansen, nas redes sociais.
O g1 entrou em contato com os dois vereadores e com a Câmara Municipal de Boca do Acre, mas ainda não obteve retorno.
As duas partes registraram boletim de ocorrência na delegacia de Boca do Acre. O caso deverá ser apurado pela Polícia Civil.
Em nota, o presidente da Câmara de Boca do Acre, vereador Valfrido de Oliveira Neto, afirmou que não compactua com agressões físicas e verbais. “Externo profundo lamento pelo ocorrido ontem dia 28/06/22, no Plenário Francisco Leite, que é a casa do povo, expressão máxima da democracia, onde deve prevalecer o diálogo, respeito e espírito público”, diz um trecho da nota.
Segundo Valfrido, a Casa está adotando medidas para garantir a segurança dos parlamentares. Ele deve reunir com o jurídico para ver quais medidas legais serão adotadas.
Como nesta quarta é feriado municipal em Boca do Acre, é provável que a Casa Legislativa só retome o expediente na segunda-feira (4), já que o ponto facultativo poderá ser estendido até sexta-feira (1º).