De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), os cânceres de cabeça e pescoço acometem 40 mil pessoas no Brasil por ano. O diagnóstico em estágio inicial aumenta as chances de sucesso do tratamento.
Câncer de cabeça e pescoço é uma nomenclatura genérica para tumores que se originam na boca, língua, gengivas, bochechas, amígdalas, faringe, laringe e seios paranasais.
A prevenção, por meio de alguns hábitos, é incentivada pelos médicos para evitar esse tipo câncer.
“Sem dúvida, o tabagismo e o consumo de álcool ainda são considerados fatores de risco clássicos para o câncer de cabeça e pescoço”, afirma Humberto Carneiro, médico patologista especialista em câncer de cabeça e pescoço e integrante da Sociedade Brasileira de Patologia.
Sinais e diagnóstico
O indivíduo pode notar alguns sinais que levam ao diagnóstico de cânceres de cabeça e pescoço. Entre eles estão:
- Lesões ou úlceras na boca que não cicatrizam;
- Dor de garganta progressiva;
- Diminuição da mobilidade da língua;
- Rouquidão progressiva;
- Dificuldade para engolir;
- Dor de cabeça progressiva;
- Sangramento nasal progressivo e recorrente;
- Nódulos no pescoço endurecidos e palpáveis.
Os exames de diagnóstico variam de acordo com a localização do tumor. Mas, em todos os casos, uma biópsia é importante para confirmar se ele é benigno ou maligno. A partir do resultado, é iniciado o tratamento.
O médico cirurgião Rafael Nunes Goulart, integrante da Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço, destaca a importância do diagnóstico precoce. “Quanto mais cedo é o diagnóstico, menor é a lesão e a agressividade do tratamento. O ideal também é combater os fatores de risco”, acrescenta.
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