A Secretaria de Indústria, Ciência e Tecnologia (Seict) do Governo do Estado reuniu, na manhã desta sexta-feira (22), no Memorial dos Autonomistas, em Rio Branco, os seus mais de 120 servidores e colaboradores para a elaboração final do PECGER. Trata-se de uma ferramenta de planejamento estratégico do órgão para o cumprimento de seu papel de Governo de apoio ao setor produtivo estadual, buscando fomentar o crescimento do ambiente de negócios e a geração de emprego, principalmente para a mão de obra jovem com acesso à tecnologia.
“Basicamente, o nosso papel é esses dois fatores: fomentar o crescimento empresarial e o apoio à ciência e à tecnologia no ambiente de negócios”, disse o titular da Seict, Assurbanipal Barbary de Mesquita, ao agradecer aos servidores pelo sucesso dos programas implantados. “Sem a participação e o compromisso dos servidores com esses programas não teríamos chegado até aqui”, acrescentou.
De acordo com o secretário, quando se fala em ambientes empresariais e de negócios é uma evocação aos programas de incentivos fiscais e os parques indústrias nos quais o Governo, através da Seict, está doando terrenos visando atrair o maior número possível de empresas a se instalarem no Ace. “O Governo tem um programa de doação de terrenos para indústrias que queiram se instalar no Acre, para atrair inclusive empresas de fora do Estado”, disse Mesquita. “É um programa, além dos incentivos fiscais, que nós chamamos de atração do investidor”, disse.
O Acre dispõe hoje de seu polo industrial, na BR-364, além dos polos nos municípios e aquela área anteriormente chamada de ZPE (Zona de Processamento de Exportação), no município de Senador Guiomard, a qual passou por modificações aprovadas pela Assembleia Legislativa. “A ZPE não é mais só o parque industrial. É toda uma região industrial. Graças a isso, por alto, hoje, o Estado tem, sob sua gestão, pelo menos 200 CNPJ que ajudamos a partir desses programas”, disse. “Temos ainda mais 130 terrenos disponíveis em todo o Estado com os quais queremos atrair mais empresas”, acrescentou.
De acordo com Assurbanipal Barbary de Mesquita, só nos últimos dias pelo menos dez novas empresas pediram para se instalar no Acre. “São indústrias da área da transformação, da áreas imobiliárias, de alimentação, movelaria e malharia e outros segmentos. Mas este é um ponto. O outro ponto é que, aqui reunimos os servidores, para uma avaliação desses projetos e de toda ação nossa nos últimos seis meses do ano. Fizemos todo um planejamento e vendo em qu avançamos ou não. Isso aqui busca a garantia do programa de incentivos fiscais e melhoria e avanços no atendimento aos empresários que precisam do Governo como vetor de desenvolvimento. Nosso avanço foi exatamente no programa de incentivo fiscal. Tivemos, só este ano, mais de 30 pedidos de empresas que querem se habilitar neste programa de incentivo fiscal, de indústrias que se beneficiaram disso”, afirmou o secretário.
Paralelo a isso, a Seict está trabalhando o programa de regularização fundiária dos parques industriais de todo o Estado. Graças à regularização, áreas como Parque Industrial de Cruzeiro do Sul, no Vale do Juruá, vai aumentar em pelo menos 50% o tamanho da área ocupada no município.
Um dos programas ressaltados durante o seminário foi o programa de compras governamentais instituído por decreto do governador Gladson Cameli. O programa visa estabelecer a compra dos órgãos governamentais direto da indústria local, sem a presença do atravessador. “Esse programa hoje beneficia o setor moveleiro e de confecções eem breve o setor gráfico, com a confecção de cadernos”, disse. “Esse programa já gastou, por exemplo, R$ 20 milhões no setor mobiliário, com a aquisição de móveis escolares diretos da indústria local e já está em execução o programa de unifomres escolares, gerando trabalho, emprego e renda às malharias, com uma injeção de R$ 17 milhões no setor e estamos em tramitação para beneficiar o setor gráfico com a industrialização de cadernos, outro grande investimento, em torno de R$ 7 milhões. Vamos soltar agora o edital da área de alimentos, envolvendo merenda escolar e fornecimento de alimentação aos presídios estaduais”, acrescentou.
Quanto às críticas de que o seminário ocorre com menos de cinco meses para a atual gestão chegar ao fim, com o fim do atual mandato do governador, Assurbanipal Barbary de Mesquita disse que a preocupação é maior. “Nosasa preocupação é com uma política de Estado e não de Governo. Qualquer governo que vier, apoiando essa tecnologia que estamos implantando, teremos avanços. Mas estou convencido de que o atual governo continuará num segundo mandato”, afirmou.
A Seict está pronta para essas demandas porque, com o fim da pandemia, o setor produtivo precisou se recuperar e neste sentido, o órgão necessitou se adequar a este novo momento de retomada. “Na verdade, a Seict passou por um realinhamento de seu plano estratégico que vem sendo conduzido juntamente em colaboração como Iei e com a disseminação da tecnologia como alternativa de renda e trabalho para a juventude. “Nossa preocupação é a contribuição para formação de jovens visando ingressar no mercado de trabalho, além da ampliação das parcerias com as principais instituições de apoio ao setor produtivo, envolvendo os órgãos de tecnologais e as universidades”, afirmou o secretário.