Champanhe de luxo adulterado com ecstasy causa overdoses na Europa
Por METRÓPOLES
Países como Holanda e Alemanha precisaram retirar dois lotes do champanhe Moët and Chandon Ice Imperial de circulação depois que um homem morreu e outras 12 pessoas tiveram intoxicação por MDMA, o famoso ecstasy. Considerada uma droga recreativa, ela pode ter reações fatais se consumida em grandes quantidades.
A relação entre as pessoas que precisaram de atendimento deixou claro que todos consumiram a garrafa de 3 litros do espumante do mesmo lote. As investigações da polícia local concluíram, no entanto, que os vasilhames da bebida não foram adulterados dentro da empresa responsável pela produção.
De acordo com as autoridades, as garrafas de Moët and Chandon tiveram seu líquido original retirado, substituído por MDMA líquido e lacrados, novamente, com uma rolha diferente da verdadeira. Até o momento, ainda não se sabe quem pode ter deturpado a bebida.
A garrafa que matou um homem na Alemanha continha, supostamente, 1.000 vezes a quantidade de MDMA encontrada em uma única pílula de ecstasy. Nesta semana, as agências de vigilância sanitária da Europa emitiram um novo alerta sobre a bebida.
Os órgãos de saúde pública ainda pediram cautela e atenção dos europeus quanto às características da bebida. “O MDMA líquido tem aroma de anis e cor amarronzada. Ao identificar uma suposta garrafa contaminada, envie o mais rápido possível para a polícia”, dizia um dos alertas.