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Com participação do Estado, MP reativa força-tareda em combate às queimadas e desmatamento ilegal

Por SECOM

Evento ocorreu nesta manhã/Foto: Secom

A chegada do verão amazônico, período marcado por altas temperaturas e pela baixa incidência de chuvas na região, traz preocupação com o aumento no número de queimadas urbanas e rurais, além dos desmatamentos ilegais. Antecipando-se a este cenário, o Ministério Público do Acre (MPAC) reativou, nesta sexta-feira, 15, a força-tarefa que atuará no combate a essa prática nociva ao meio ambiente e à saúde da população.

O Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente, Patrimônio Histórico e Cultural e Habitação e Urbanismo (Caop-Maphu) ficará responsável pela coordenação do grupo. As ações de fiscalização, geoprocessamento, expedição de recomendações e ações civis públicas ajuizadas serão realizadas de acordo com os alertas expedidos por instituições técnicas e científicas.

O lançamento foi feito pelo procurador-geral de Justiça Danilo Lovisaro, em Rio Branco, e faz parte das comemorações alusivas aos 59 anos de criação do Ministério Público acreano. Em sua fala, ele ressaltou que a união de esforços entre as instituições será fundamental para que o principal objetivo da força-tarefa seja alcançado.

“Estamos lutando por um meio ambiente saudável para a nossa geração e para as gerações futuras, como determina a Constituição. Com essa força-tarefa trabalharemos, juntamente com os demais órgãos ambientais, estratégias de atuação coordenadas para contribuir com a prevenção e autuação no que for necessário no campo da repressão”, esclareceu.

A cerimônia contou com a participação da governadora em exercício, desembargadora Waldirene Cordeiro. A gestora enalteceu a iniciativa do MPAC e reforçou a necessidade do rigoroso enfrentamento aos ilícitos ambientais.

“A reativação dessa força-tarefa é uma atitude louvável e o Ministério Público está de parabéns. As queimadas não produzem nenhum resultado positivo. Já passou o tempo em que a agricultura utilizava essa técnica. As queimadas urbanas são ainda piores, principalmente neste momento, onde estamos batalhando contra a covid-19 e, também, as doenças respiratórias”, observou.

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