“Vários pontos precisam ser esclarecidos. Qual razão ele esteve no local? Foi apurado de que ele era membro de uma associação da região. Em razão de que ele poderia estar ai fazendo rondas externas que eram feitas, mas é necessário apurar se dentro dessa ronda, ia até aquele ponto específico. […] Outro motivo é se havia alguma indicação de que ali ocorria festa temática, música e afins. […] Para a apuração talvez façamos a reprodução simulada dos fatos. […] Querermos esclarecer os fatos, por qual razão esse crime bárbaro foi cometido e punir o responsável ou responsáveis,” afirmou o promotor.
Sobre a prisão preventiva de Jorge, que permanece internado, o promotor informou que foi decretada na manhã desta segunda e que assim que o agente estiver em condições, será ouvido.
“Embora ele se encontre internado, pelo que levantamos ontem, […] o estado de saúde dele é grave, mas não sei hoje. […] mesmo na atual condição dele, ele teve a prisão decretada, e está em escolta da polícia militar e tão logo se reestabeleça, será ouvido. Uma audiência de custódia será realizada assim que ele estiver em condições e será ouvido no próprio processo penal.
O corpo de Arruda está sendo velado nesta segunda-feira (11) em Foz do Iguaçu.
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A Secretaria da Segurança Pública do Paraná (SESP) divulgou nesta segunda-feira (11) que a delegada Camila Cecconello, chefe da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), presidirá o inquérito policial e já está em Foz do Iguaçu para cuidar do caso.
O promotor disse ainda que acredita muito no trabalho de investigação da delegada Iane Cardoso, que conduzia o caso. A secretaria não deixou claro se Iane irá fazer parte das investigações.
“Tem se levantado eventual posição política partidária da delgada, acho que isso não interfere em nada da investigação. As pessoas tem suas posições político partidárias, eventualmente elas externam ou não, mas isso não pode impedir que seja a delegada, juiz ou promotor, exerça com responsabilidade as suas funções”.