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Mãe de PM morto em Goiás chegou a pedir que filho não viajasse: “Eu estava sentindo algo”

Por KATIÚSCIA MIRANDA, PARA CONTILNET

Foto: ContilNet

A mãe do policial militar Wesley Almeron de Oliveira, de 25 anos, que morreu durante ações do curso de intervenções rápidas ostensivas em Goiás, no último sábado (16), Maria Zenilda Ribeiro da Silva, revelou ao ContilNet que chegou a pedir para ele não viajar. “Eu estava sentindo algo que não sabia explicar, mas eu pedi pra ele não ir. Enquanto ele esteve fora, toda vez que eu tocava no nome dele chorava e agora sei porque”, comentou.

“Na sexta-feira à noite eu falei com ele, que o amava com todas as forças do mundo. Ele disse que estava acabando e que em breve estaria em casa. Mas eu senti que algo iria acontecer”, disse Zenilda, ao lado do irmão do PM Almeron, Leandro Ribeiro da Silva, de apenas 11 anos. O pai de Wesley, Frisley Andrade de Oliveira, também participou da solenidade de despedida que ocorreu na tarde desta segunda-feira (18), no cemitério Jardim da Saudade.

O acidente aconteceu na rodovia GO-020, quando os militares do curso seguiam de moto sentido Goiânia-Bela Vista, e Wesley teria batido o pneu dianteiro da própria motocicleta no pneu traseiro de outro policial, momento este que o PM do Acre se desequilibrou e caiu.

Na queda, o militar acabou convulsionando e teve politraumatismo craniano e hemopneumotórax. Os próprios colegas do militar acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que restou os primeiros atendimentos e encaminhou Wesley em estado de saúde gravíssimo ao Hospital Municipal de Bela Vista. O policial foi transferido de helicóptero para o Hospital Estadual de Urgências de Goiânia (HUGO), onde acabou morrendo ainda no final da tarde deste sábado.

Já a noite, os PMs de Goiás que souberam do falecimento do PM Almeron prestaram continência e homenagem ao soldado acreano e enviaram um vídeo aos Policiais Militares do Estado do Acre.

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