O atacante Neymar será julgado a partir do dia 17 de outubro por suposta corrupção em seu contrato com o Barcelona. Além do camisa 10 do PSG e da Seleção Brasileira, seus pais, dois ex-presidentes do Barcelona (Sandro Rosell e Josep Maria Bartomeu) e um dirigente do Santos também serão julgados.
Neymar pode ser condenado a dois anos de prisão e perder a Copa do Mundo de 2022, que será disputada no Catar em novembro. Segundo o El País, o Ministério Público espanhol também exige o pagamento de 8,4 milhões de euros (R$ 45,5 milhões) do Barcelona, listado como pessoa jurídica no processo e, além da prisão, pede ao jogador o pagamento de 10 milhões de euros (R$ 54,2 milhões).
A denúncia de suposta corrupção de contrato foi feita pela DIS, empresa brasileira especializada em mercado de transferências, que se sentiu prejudicada com a chegada do astro brasileiro ao Barcelona. Como na época a empresa era detentora de 40% dos direitos econômicos de Neymar, a DIS pede uma indenização superior a 150 milhões de euros (R$ 813 milhões).
Com isso, a DIS e o Ministério Público entendem que Neymar e seu pai assinaram dois contratos com o Barcelona, ignorando que os direitos do atleta pertenciam ao Santos e à empresa. Um deles foram os 40 milhões de euros (R$ 216 milhões) para garantir que o jogador assinasse com o clube culé.
A empresa especializada em mercado de transferência também deseja a prisão do jogador por cinco anos e que ele seja inabilitado de jogar futebol neste período.