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Pastor leva filhos para conhecer o navio Curuçá, que afundou no Rio Iaco

Por REDAÇÃO CONTILNET

Fundada em 25 de setembro de 1904, a cidade de Sena Madureira é detentora de uma história com muitos acontecimentos marcantes. Um deles ocorreu em 1948, 44 anos após sua fundação, e diz respeito a um navio que serpenteava nas águas do Rio Iaco com destino ao seringal Guanabara – o navio Curuçá. O alagamento se deu nas imediações do lago Bom Jesus.

Hoje em dia, quem passa pelo local ainda se depara com os restos do navio Curuçá, notadamente a parte de ferro que resiste ao tempo.

Residente no Segundo Distrito de Sena Madureira, o pastor Toim Apolinário que, à época do naufrágio era criança, ancorou sua canoa no navio para que os filhos pudessem conhecer um pouco sobre esse acontecimento. “Conhecendo o navio que há muitos anos veio afundar no Rio Iaco. A pergunta dos meus filhos foi: Pai, como foi que esse navio afundou? Confesso que fiquei sem resposta. Então, falei pra eles: Filhos, um dia o papai contará pra vocês o ocorrido”, comentou.

Apolinário disse que sabe apenas de alguns comentários proferidos pelos mais antigos moradores de Sena Madureira. “Uns falam que ele bateu em um cumaru de ferro. Outros falam que ele alagou normalmente, devido estar muito carregado tanto de gente quanto de mercadorias. Outros ainda falam que ele transportava muito gado. Gostaria que os nossos historiadores relatassem sobre o ocorrido. Fui fazer uma missão da igreja e, ao voltar, parei no local do naufrágio”, destacou.

Naquela fatídica data, o navio, segundo relatos de historiadores, teria batido em um cumaru-ferro e acabou naufragando. A bem da verdade, não há maiores detalhes sobre o ocorrido, mas há quem diga que houve vítima fatal.

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