24 de abril de 2024

Pimenta no Reino: com Bittar candidato ao Governo, perde Mara e perde Gladson

Palanque

O presidente Jair Bolsonaro (PL) pode ganhar mais um palanque no Acre. Depois de Gladson Cameli (PP), que é candidato à reeleição, e de Mara Rocha, que mesmo estando no MDB deve apoiar o presidente, o senador licenciado Marcio Bittar (UB) quer concorrer ao Governo e a tendência é que também abra seu palanque para Bolsonaro, já que é aliado de primeira hora do presidente.

Disputa

A possibilidade de Bittar disputar o Governo do Acre começou a ganhar força após o rompimento do senador com o governador Gladson Cameli. O anúncio oficial da decisão de Bittar deve ocorrer ainda nesta quarta-feira (27).

Pulverização

Caso Bittar decida mesmo pela disputa pelo Governo, o voto bolsonarista vai ficar ainda mais pulverizado aqui no estado. Se antes, esse voto se dividia entre Gladson e Mara Rocha, agora o eleitor terá mais uma opção para dar o seu voto. Perde Mara e perde Gladson, que podem ver parte do seu eleitorado migrando para Bittar.

MDB

Outra possibilidade que vem sendo ventilada, é que Bittar não leve adiante sua candidatura para o Governo, mas leve sua base de partidos (UB, PL e Republicanos) para o MDB, fortalecendo ainda mais a candidatura de Mara Rocha, que vai ver sua aliança crescer e consequentemente o tempo de TV. Se já era uma candidatura forte, pode ficar ainda mais.

União

Apesar da vontade de Bittar de vir para o Governo ou levar a sigla que preside no Acre, o União Brasil, para outro palanque, será necessário resolver essa confusão nacionalmente. É que Alan Rick, virtual vice de Gladson, também é do União Brasil. E assim como na física, um mesmo corpo (partido) não pode ocupar dois espaços (palanques) ao mesmo tempo. Talvez seja necessária a intervenção da direção nacional para resolver essa briga.

Outro lado

Do outro lado do muro, na ‘aliança’ entre PT e PSB, a coisa também tá feia. Com o PSB lançando Jenilson para o Senado, Jorge Viana (PT) ficou em uma saia justa. Ou é forçado a disputar o Governo para manter a aliança com os socialistas, ou continua com seu desejo de disputar o Senado e implode de vez a relação entre petistas e socialistas no Acre.

Repetição

Essa desavença entre PT e PSB, aliás, lembra muito do que ocorreu em 2020, na disputa pela Prefeitura de Rio Branco. PT e PSB construíam uma unidade para as eleições daquele ano, mas que foi implodida na hora do “vamos ver” para que os socialistas ganhassem o apoio do governador Gladson Cameli. Até hoje os petistas acusam os socialistas de traição. É a história se repetindo.

Sem entender

Confesso que ainda não entendi a decisão do PSB de lançar Jenilson para o Senado assim, tão de repente. Construíram uma candidatura ao Governo por tanto tempo, e diga-se de passagem, uma candidatura sólida e cheia de novidades, sem mais do mesmo. Da mesma forma, esperaram por tanto tempo uma posição do PT e de Jorge Viana para decidir que caminho iriam seguir, para agora, nos acréscimos do 2º tempo da prorrogação, tomar essa decisão. Vai entender!

Ministérios

Em entrevista ao UOL, o ex-presidente Lula (PT), pré-candidato à Presidência da República, disse que, se eleito, vai recriar os ministérios do Planejamento e da Fazenda, que serão desmembrados do atual ministério da Economia. Lula garantiu ainda recriar os outros ministérios que existiam no seu governo e também instituir uma pasta para os povos indígenas.

Juventude

O instituto Datafolha divulgou hoje uma pesquisa segmentada, ela mede apenas a preferência dos jovens na disputa presidencial. A pesquisa apontou que Lula lidera no eleitorado jovem das 12 maiores capitais do país. Ele tem 51% das intenções de votos desse público. Na sequência aparecem o presidente Jair Bolsonaro (PL), com 20% e Ciro Gomes (PDT), com 12%.

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