Veredito
Em entrevista ao jornalista Itaan Arruda, no programa Gazeta Entrevista, nesta segunda-feira (4), o pré-candidato ao Governo do Acre pelo PSB, o deputado Jenilson Leite, deu um prazo para solucionar o conflito com o PT, que ainda não decidiu se apoia o socialista ou se lança candidatura própria para o Governo. “Essa situação precisa ser resolvida até esta semana, a eleição estadual em cima, precisamos visitar os municípios e conversar com as pessoas”, disse Leite.
Celeuma
A celeuma sobre o apoio ou não do PT ao socialista foi levantada foi levantada na última semana, após algumas declarações de Jorge Viana (PT), que é pré-candidato ao Senado, sobre a possibilidade de lançar a própria candidatura ou a de Marcus Alexandre para o Governo.
Esfriou
PT e PSB vem dialogando sobre uma possível aliança no Acre há alguns meses, condição que já era dada como certa, mas esfriou com as declarações de JV. Apesar disso, ambos os partidos dizem que o diálogo continua acontecendo.
Segundo turno
Caso a dobradinha entre Jenilson e Jorge não se concretize, o socialista acredita que a aliança de esquerda pode perder a chance de ouro de chegar longe nesse pleito. “Agora, óbvio, que se essa aliança não se concretizar, vamos perder a possibilidade de ir para o segundo turno”, lamentou o médico. Jenilson disse ainda que “o PSB fez a sua parte”, para essa construção.
Vice
Sobre a escolha do vice, o pré-candidato ao Governo pelo PSB disse que os problemas devem ser resolvidos um de cada vez, e nesse momento ele entende que a prioridade é o diálogo com o PT.
Natimorta
O filósofo alemão Friedrich Nietzsche escreveu em seu livro, ‘O Anticristo’, que “alguns homens já nascem póstumos”. Ao que parece, é o caso da ‘nova’ FPA. A aliança, que já viveu tempos de glória no Acre, vê sua releitura já nascer morta.
PEC das bondades
O que pode ser o maior trunfo do presidente Jair Bolsonaro (PL) em busca da reeleição até agora, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 1/2022, apelidada de ‘PEC das bondades’, deve ser colocada em votação ainda esta semana pelo presidente da Câmara, o deputado federal Arthur Lira (PP-AL). Essa pelo menos é a expectativa do Governo Federal. Vale lembrar que a PEC já passou pelo Senado, por lá, foi aprovada por 67 votos a 1, na última quinta (30).
Explicando
A PEC, se aprovada (e tem tudo pra ser), reconhecerá Estado de Emergência e permite o Governo Federal criar e ampliar programas sociais em pleno ano eleitoral. Bolsonaro fica livre para aumentar o Auxílio Brasil de R$ 400 para R$ 600, dobrar o valor do vale-gás para R$ 120, conceder voucher de R$ 1.000 para caminhoneiros autônomos e o auxílio taxista, entre outros.
Empurrão
A aprovação da PEC tem sido tratada com prioridade total pelo Governo Federal porque pode ser o empurrão que Bolsonaro precisa para buscar a reeleição. É que a alta inflação e a dimunição do poder de compra do brasileiro tem sido o principal ‘calo’ de Bolsonaro.
Agradeceu
Por falar na ‘PEC das bondades’, o governador Gladson Cameli (PP) gravou um vídeo na última sexta (1) em que aparece ao lado do senador licenciado Marcio Bittar (UB) agradecendo ao presidente Jair Bolsonaro pela ajuda que tem dado ao Acre e também pelo esforço pela aprovação dessa PEC. No vídeo, Gladson fala que graças ao presidente, o Acre e todos os outros estados do país tiveram acesso as vacinas contra a Covid-19. “Nenhum governador e nenhum prefeito pagou pra comprar e nem transportar a vacina, porque o senhor pagou”, disse.