Seis vezes em que desavenças políticas acabaram em violência no Brasil

Marcelo Arruda comemorava o aniversário de 50 anos em uma festa temática do PT quando foi assassinado a tiros por um policial apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), em Foz do Iguaçu (PR), na noite do último sábado (9/7). Infelizmente, o caso não é exceção de violência motivada por divergência política no Brasil. Desde 2018, ao menos cinco outros acontecimentos similares foram veiculados pela imprensa.

O petista morreu e o policial acabou ferido. Ele foi internado e está em estado estável.

Capoeirista assassinado a facadas

Em outubro de 2018, o capoeirista Romualdo Rosário da Costa, conhecido como Moa do Katendê, foi morto com 12 facadas nas costas  em um bar em Salvador (BA), após dizer que havia votado no então candidato pelo PT à Presidência, Fernando Haddad.

O autor do crime foi Paulo Sérgio Ferreira de Santana. Após Moa ter dito seu voto, Paulo Sérgio foi até sua casa, voltou ao estabelecimento e atacou o mestre de capoeira pelas costas. Um primo do capoeirista também acabou ferido.

Briga em manifestação pró-Bolsonaro

Uma manifestação de apoio ao presidente Jair Bolsonaro realizada em março de 2020 terminou em confusão e tiros na Avenida Paulista, em São Paulo. A briga foi entre um homem e uma mulher, baleada na perna.

Segundo pessoas que passavam pelo local, um homem com uma camiseta do Flamengo e lenço verde e amarelo teria sacado a arma e atirado contra a mulher.

Ônibus de caravana atacados

Dois ônibus da caravana do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foram atacados em março de 2018, em um trecho entre os municípios de Quedas do Iguaçu e Laranjeiras do Sul, no Paraná. Foram encontradas nas latarias dos veículos perfurações semelhantes a marcas de tiro.

Na época, membros do PT que participavam da caravana afirmaram que ao menos quatro disparos atingiram os dois coletivos.

Homem baleado em acampamento pró-Lula

O sindicalista Jeferson Lima de Menezes foi baleado de raspão no pescoço em meio a um acampamento Marisa Letícia, mantido por apoiadores de Lula. O caso aconteceu em Curitiba (PR), em abril de 2018.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Paraná (Sesp), o atirador estava a pé e fez diversos disparos contra os ativistas. Jeferson teria discutido com o autor dos disparos antes de ser atingido.

Explosivo com fezes

Recentemente, uma bomba caseira estourou em um evento de Lula, no Rio de Janeiro, na noite da última quinta-feira (7/7). Ninguém se feriu.

O artefato explosivo, feito de uma garrafa pet, foi jogado de fora para dentro do evento. O recipiente continha fezes e urina.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro identificou o suspeito pela explosão. André Stefano Dimitriu Alves de Brito, de 55 anos chegou a ser preso, mas foi liberado após ser autuado.

 

PUBLICIDADE