O cientista político e professor universitário Nilson Euclides, candidato a governador pela coligação Psol/Rede Sustenbabilidade, que deve ter seu nome referendado para a disputa em convenção a ser realizada nesta quarta-feira (20), falou, com exclusividade ao ContilNet, sobre o que considera de diferencial de sua candidatura em relação às demais.
Segundo ele, o principal diferencial é que seu nome, de um cientista que observa a polícia no Acre há mais de 20 anos, assim como do professor Sanderson Moura, candidato a governador e advogado criminalista e militante no Acre, “somos nomes que saem fora do sistema”.
“Não somos candidatos oficiais deste sistema arcaico. Representamos candidaturas constituídas dentro de um conjunto de militância e de pessoas que estão envolvidas num processo de construção de alternativa de esquerda para o Estado do Acre, diante desse quadro político deplorável”, disse. “Uma situação lamentável tanto do governo quanto da oposição porque a esquerda tem dificuldade em se reconstruir mesmo dentro do campo daquilo que foi a Frente a Popular do Acre dominada pelo PT”, acrescentou.
De acordo com o professor, o PSOL, dentro desta perspectiva, escolheu trilhar um caminho com candidaturas constituídas por pessoas não diretamente envolvidas na política mas com preocupações profundas em relação ao Acre e sua gente”, acrescentou.
Nilson Euclides disse ainda que colocou seu nome no debate político na esperança de, em assim fazendo, poder contribuir. “Contribuir em que sentido? Com novas ideias, com a desintoxicação do ambiente político que é pautado em diferenças que, no fundo, não são diferenças ideológicas, são diferenças que beiram a interesses de grupos, de famílias”, disse. “São grupos que, de certa forma, de um lado ou de outro, sempre estiveram no poder. Por isso, acho que nossa candidatura se propõe a ser diferente, com boas e novas ideias e um projeto de Governo com um tripé que é a participação, a transparência e o desenvolvimento. Quando falo em desenvolvimento, falo de desenvolvimento para o Acre e para a Amazônia é de um conjunto de ações e de infraestrutura que tenha a cara da Amazônia e que tenha também uma participação popular que não fique só no discurso, mas dentro de uma gestão num sentido mais amplo”, afirmou.