Suinocultura no Acre cresce 5 vezes mais que a média nacional

O rebanho de suínos do Acre cresceu 5 vezes mais que a média nacional entre 2016 e 2020, consolidando o Estado entre os dez exportadores de carne suína no Brasil, segundo levantamento do Governo de Goiás.

O governo goiano diz que o Acre participa com 0,1% da balança comercial suína nacional, percentual aparentemente pequeno, mas superior a muitos Estados que sequer são citados no estudo. Os dados de Goiás são chancelados pelos da Secretaria de Produção e Agronegócio do Acre (Sepa).

As exportações da carne suína registraram um valor R$ 104.000,00 em exportações em 2018. Esse valor subiu para R$ 1,19 milhão em 2019, R$ 1,44 milhão em 2020, e chegou a R$ 1,79 milhão em 2021, representando 3,7% das exportações do Estado Acre.

Atualmente, segundo os dados da Secretaria de Produção e Agronegócio (Sepa), o rebanho de suínos no Brasil é de 41.124.233 animais, e o Estado do Acre apresenta um rebanho de 160.708 animais.

Se comparar os dados do Brasil, da região Norte e do Acre no período de 2016 a 2020, verifica-se, segundo a Sepa, a consolidação e expansão da suinocultura no nosso Estado. No Brasil em 2016 o rebanho era de 40.053.184, e em 2020 de 41.124.233, correspondendo a um acréscimo de aproximadamente 3%.

Da mesma forma para região Norte, da qual o Acre faz parte, que apresentava um rebanho em 2016 de 1.458.350 animais, e em 2020 possuía 1.498.089 animais, também registra um aumento aproximado de 3%.

Já o rebanho do Acre saltou de 139.150 animais registrados em 2016 para 160.708 animais em 2020, correspondendo a um acréscimo de aproximadamente 15%, muito acima da média de crescimento nacional e regional.

Os dados animam o governo. “A Sepa apoia e assiste, com ações de fomento e assistência técnica, a cadeia produtiva da suinocultura no Estado”, disse o chefe da Divisão de Pecuária da Sepa, Jalceyr Pessoa.

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