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Agente que decapitou companheira no AC e entregou cabeça à família é condenado

Por TIÃO MAIA, PARA O CONTILNET

O Tribunal do Júri Popular da Comarca de Rio Branco, reunido no Fórum Criminal da Cidade da Justiça, na última quarta-feira (17), condenou o ex-agente penitenciário Ivanho de Oliveira Lima, a mais de 23 anos de prisão. Ele foi acusado de decapitar a companheira Larissa Aurélia da Costa Silva, uma adolescente de 17 anos.

Além de decapitar a jovem a faca, ele levou a cabeça como uma espécie de troféu de guerra para mostrar à família da vítima. O crime ocorreu na Vila Jorge Kalume, em Rio Branco, em fevereiro de 2020.

A adolescente tinha 17 anos/Foto: Reprodução

O julgamento ocorreu na 2ª Vara do Tribunal do Júri da capital acreana. O Júri sentenciou Ivanhoé Lima a 23 anos e três meses de prisão em regime inicial fechado, o que significa que ele não poderá recorrer da sentença em liberdade.

O processo, no entanto, tramita em segredo de Justiça, por se tratar de uma menor como vítima. O ex-agente penitenciário está preso desde o dia do crime, no bairro do Tangará, onde bebia com amigos como se nada tivesse acontecido.

O ex-agente penitenciário confessou o crime. Disse que, primeiro, esganou a menina, depois decapitou e jogou a cabeça na frente da casa da mãe dela. A polícia encontrou o celular do acusado, no qual havia imagens dele agredindo a adolescente.

O ex-agente tinha sido nomeado para o cargo, antes da criação da Polícia Penal, como agente penitenciário, em 6 de setembro de 2010. Acabou demitido em fevereiro de 2013 por improbidade administrativa, ao entrar no presídio com fermento biológico – que é usado na fabricação de bebida artesanal conhecida como ‘maria louca’.

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