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Alexandre Frota fala sobre ajuda a Raul Gazolla após morte de Daniella

Por METRÓPOLES

Rafaela Felicciano/Metrópoles

Menos de uma semana após o lançamento dos últimos episódios do documentário Pacto Brutal: O Assassinato de Daniella Perez, a forma com que o crime aconteceu e os motivos para o assassinato brutal seguem rendendo assunto nas redes sociais. Para quem não se lembra (ou ainda não assistiu a produção da HBO Max), a atriz foi morta em dezembro de 1992 por Guilherme de Pádua, que atuava com a jovem de 22 anos na novela De Corpo e Alma, e Paula Thomaz, então esposa do ator.

Um dos assuntos que tomou conta das redes sociais em relação ao documentário foi o depoimento do deputado federal Alexandre Frota (PSDB). O papel vivido por Guilherme de Pádua na novela de Gloria Perez, mãe de Daniella, foi escrito pela autora para que o político, na época ator da Globo, interpretasse Bira.

Ouça um trecho da entrevista com o deputado:

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Na década de 1990, Frota atuava na novela Perigosas Peruas, também da Globo, e o autor Carlos Lombardi não liberou o ator para o papel de Bira no folhetim das 20h. Em conversa com o Metrópoles, o político afirmou que, caso tivesse assumido o papel de Bira, o assassinato de Daniella não teria acontecido. Ele também comentou sobre a ajuda que deu para Raul Gazolla, marido da atriz na época do assassinato.

“O papel do Bira foi escrito pra mim, a Gloria escreveu pensando em mim. Eu não pude fazer porque não fui liberado pelo autor Carlos Lombardi da novela das 19h. Meu personagem também fazia muito sucesso na novela Perigosas Peruas. Era o Jaú, um personagem que se envolvia com a Sílvia Pfeifer, e o Carlos Lombardi não me liberou para que eu fizesse, mesmo o Roberto Talma, que foi o diretor-geral de Perigosas Peruas, e era o diretor em De Corpo e Alma no início, querendo que eu fosse para a novela das 20h”, explicou o deputado.

Frota ainda lamentou o fato de não ter ficado com o papel: “Eu poderia ter feito caso tivessem me liberado, como não me liberaram não deu tempo, acabaram colocando, infelizmente, o Guilherme de Pádua. Caso eu tivesse feito a novela, o destino seria outro completamente diferente e nós poderíamos ter a Dani junto a família dela e casada com o Raul.”

“A Glória não se culpa e nem poderá ser culpada de nada, muito pelo contrário. Nem ela e nem ninguém. Foi o destino que fez com o Guilherme fosse escolhido dentro da TV Globo. Todo o processo da Gloria dentro desse assassinato é incrível, ela foi muito guerreira, muito lutadora, ela foi uma mãe coragem”, completou.

Ajuda a Gazolla

O deputado federal ainda deu detalhes sobre a ajuda que concedeu a Raul Gazolla após a morte de Daniella Perez. De acordo com o deputado, ele levou o ator para São Paulo e os dois passavam “24 horas juntos”, “trabalhando e [o] ajudando a sair dessa situação”.

“Depois de tudo eu consegui trazer o Raul Gazolla para morar em São Paulo, fiquei com ele um ano inteiro. Nós produzimos um espetáculo, o Splish Splash. Consegui colocar ele no jiu jitsu. Eu fiquei com ele porque as coisas ficaram difíceis. Fiquei 24 horas com ele, trabalhando e [o] ajudando a sair dessa situação toda que a gente nunca achou que pudesse acontecer”, contou.

“Eu fiquei muito chocado de ter assistido os cinco episódios. Mesmo tendo vivido aquilo tudo, foi muito forte pra mim. Eu liguei para o Gazolla, conversei com ele, enfim, foi um pacto brutal”, finalizou.

“A Glória não se culpa e nem poderá ser culpada de nada, muito pelo contrário. Nem ela e nem ninguém. Foi o destino que fez com o Guilherme fosse escolhido dentro da TV Globo. Todo o processo da Gloria dentro desse assassinato é incrível, ela foi muito guerreira, muito lutadora, ela foi uma mãe coragem”, completou.

Ajuda a Gazolla

O deputado federal ainda deu detalhes sobre a ajuda que concedeu a Raul Gazolla após a morte de Daniella Perez. De acordo com o deputado, ele levou o ator para São Paulo e os dois passavam “24 horas juntos”, “trabalhando e [o] ajudando a sair dessa situação”.

“Depois de tudo eu consegui trazer o Raul Gazolla para morar em São Paulo, fiquei com ele um ano inteiro. Nós produzimos um espetáculo, o Splish Splash. Consegui colocar ele no jiu jitsu. Eu fiquei com ele porque as coisas ficaram difíceis. Fiquei 24 horas com ele, trabalhando e [o] ajudando a sair dessa situação toda que a gente nunca achou que pudesse acontecer”, contou.

“Eu fiquei muito chocado de ter assistido os cinco episódios. Mesmo tendo vivido aquilo tudo, foi muito forte pra mim. Eu liguei para o Gazolla, conversei com ele, enfim, foi um pacto brutal”, finalizou.

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