Blog do Ton: A engenharia de Marcio Bittar para estas eleições e jogadas de xadrez

Marcio Bittar (UB-AC) disse e fez: ao afirmar possíveis destinos para este ano, levantou a bola de que poderia ser candidato ao Governo. Aos 45 do segundo tempo, anunciou o martelo batido.

Conduziu Márcia Bittar (PL-AC) ao bloco que gira em torno da candidatura de Mara Rocha (MDB-AC) – o que deu a esse bloco um tempo de rádio e TV quase idêntico ao do bloco governista – e toca sua candidatura com o porte e estrutura do União Brasil, com também generoso tempo de mídia e verba.

Se imaginarmos o cenário político do Acre como um bom jogo de xadrez, eu não precisaria ser um guru de leitura política para entender que Marcio espalhou estrategicamente – e bem – as suas peças e isso geralmente dá um maior controle sobre o jogo.

Também não preciso ser um expert – penso eu – para perceber que Marcio, com a jogada de se postular ao Governo, protegeu seu Rei, a supremacia dentro do seu grupo, e fragilizou o Rei do seu principal algoz, o governador Gladson Cameli.

Esse jogo foi aberto agora. Teria Marcio feito uma ‘troca’ ao conduzir Márcia à chapa de Mara? Quais peças Marcio move em torno de si e quais peças move em torno de Márcia? O segundo turno é o zugzwang de Bittar? E o cheque-mate? São muitas perguntas – que eu tenho certeza que o dono das respostas não vai responder. Pelo menos agora.

Juruá

Petecão e Vanda, Jenilson e Cesar: esses foram alguns dos que deram os primeiros passos da campanha em Cruzeiro do Sul. Gladson, Mailza e Ney também dariam, mas problemas de agenda não possibilitaram.

Lurdinha

Essa história de a primeira-dama de Cruzeiro do Sul não ter sido emplacada como suplente do candidato ao Senado Ney Amorim deixou muita gente chateada.

Márcia Bittar

Só digo uma coisa: não duvido se essa prefeitura for a oitava a fechar com Márcia Bittar para o Senado. E digo mais: não digo nada.

19

É o número de deputados estaduais que tentam reeleição. E eu duvido que você saiba o nome de pelo menos cinco.

4

É o número de deputados que miram Brasília: Roberto Duarte, Meire Serafim, Gerlen Diniz e Jenilson Leite, sendo o último para o Senado e os demais à Câmara Federal.

Um

Apenas um deixa a disputa: Jonas Lima. Ele não disputa as eleições após três mandatos consecutivos.

Incógnita

“É uma incógnita. Até pra gente”. De um cardeal esquerdista sobre a performance de Nazaré Araújo como candidata ao Senado.

Jenilson

“É outra incógnita”. Sobre a performance de Jenilson, que fez uma boa pré-campanha ao Governo, mas que pulou para o Senado. Fala do mesmo cardeal.

Não estaria em voo solo

Se dependesse de um grande cacique da política acreana, Jenilson não estaria alçando voo solo. Esse cacique se chama Flaviano Melo.

Quer encerrar

Por falar em Flaviano, ele se pavimenta para conquistar seu último mandato como federal. Quer encerrar a carreira política com chave de ouro.

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