Com um total de 1.142 focos de queimadas do início do ano até este último domingo (21), o Acre tem registrado índices preocupantes da qualidade do ar.
Com a frente fria registrada neste final de semana e o aumento do número de queimadas, a quantidade de material particulado na atmosfera já apresenta riscos para pessoas sensíveis à poluição.
De acordo com o boletim divulgado nesta segunda-feira (22), pelo Centro Integrado de Geoprocessamento e Monitoramento Ambiental, os dados da média do dia chegaram a 22 no município de Rio Branco, o que indica que a qualidade do ar ainda é aceitável, mas pode haver risco para algumas pessoas que ficam expostas por um período de 24 horas.
As leituras foram obtidas por sensores PurpleAir PA-II-SD de qualidade do ar que compõem a Rede de Monitoramento da Qualidade do Ar estabelecida pelo Ministério Público do Estado do Acre (Mpac), cujos dados podem ser acessados no sítio www.purpleair.com.
Em relação aos dados de focos de queimadas, Feijó tem registrado maior percentual (25,4%) com total de 286 focos, seguido por Tarauacá (15%) com 172 focos e Manoel Urbano (8,9%) com 102 focos. Os dados são do Satélite de Referência (AQUA) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Diretrizes
As últimas Diretrizes de Qualidade do Ar da OMS (2021) recomendam os seguintes limites de concentração para esses poluentes: Para PM2,5: Média anual de 5 µg/m3; Média de 24 horas: 15 µg/m3. Para PM10: Média anual de 15 µg/m3; Média de 24 horas: 45 µg/m3.