Uma longa reportagem do Jornal O Globo nesta terça-feira (23) traz uma avaliação do cenário eleitoral no Acre.
O prognóstico assinado pelo jornalista Daniel Gullino destaca a vitória de Gladson Cameli (Progressistas) em 2018, quando após cinco vitórias consecutivas do PT, foi eleito governador no primeiro turno, mas mostra que, se foi fácil em 2018, 2022 o cenário está modificado e uma reeleição de Gladson será um caminho ainda mais difícil do que foi sua primeira vitória.
“De um lado, a coligação que o elegeu se fragmentou e ele terá que enfrentar antigos aliados; de outro, disputará também com o ex-governador Jorge Viana (PT), que tenta retomar o domínio petista no estado”, diz trecho.
A reportagem cita que Cameli terá que enfrentar nas urnas dois aliados que foram eleitos junto com ele para o Senado: Marcio Bittar (União Brasil) e Sérgio Petecão (PSD).
“Agora, tanto Petecão quanto Bittar lançaram-se candidatos contra Cameli. Além disso, o governador ganhou um rival interno: o próprio vice, Major Rocha (MDB), que rompeu com o titular e articulou a candidatura de sua irmã, a deputada federal Mara Rocha (MDB), ao Palácio Rio Branco”.
Na leitura feita do cenário eleitoral acreano, o jornalista lembra que o Acre foi o estado que deu melhor votação proporcional a Jair Bolsonaro no segundo turno: foram 77% dos votos válidos. “Cameli manteve o apoio ao presidente, mas buscando se distanciar em alguns pontos, como a gestão da pandemia. Agora, precisará disputar os votos bolsonaristas com Mara Rocha e Bittar. Viana, por sua vez, aposta no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), enquanto Petecão se diz neutro na disputa presidencial”
Quanto à Jorge Viana, a reportagem trata o candidato como competitivo. “A família Viana é uma das mais tradicionais no estado. Jorge e seu irmão, Tião, já foram governadores por dois mandatos cada um, além de terem sido senadores. Em 2018, contudo, Jorge não conseguiu se reeleger ao Senado, ficando em terceiro lugar”.
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