Roberto Duarte (Republicanos) usou a tribuna da Assembleia Legislativa do Acre, nesta terça-feira (16), para dizer que inaugurou as representações no Tribunal Regional Eleitoral (TRE). O candidato a deputado federal mostrou indignação ao informar que foi representado pelo Ministério Público Eleitoral (MPF) por suposto crime eleitoral.
Ele explicou que a representação foi causada pelo seu Gabinete Móvel, que percorre os municípios acreanos com sua equipe de gabinete.
“Por fazer um trabalho à população com meu gabinete móvel e já apresentei minha defesa, mas quero deixar minha indignação com os outdoors e placas espalhados por esse estado de inúmeros candidatos e não vi uma representação do Ministério Público Eleitoral. Agora, quando eu estou lá prestando um serviço à população, sou representado”, afirmou.
Roberto comparou a situação a do presidente Jair Bolsonaro. “Vejo o tanto que sofre o presidente Bolsonaro com o Superior Tribunal Eleitoral. Será que isso vai acontecer no estado do Acre? Espero que não”, continuou.
O deputado afirmou esperar que o processo eleitoral corra de forma transparente, pelo bem da democracia. “É inadmissível que a lei tenha validade para uns e não tenham validade para outros. Peço que nesta eleição haja isonomia e transparência. Vamos passar por esse e outros desafios nos próximos 45 dias, mas vamos fazer uma campanha limpa e espero que as instituições façam o mesmo”.
O Ministério Público Eleitoral lançou um telefone exclusivo para recebimento de denúncias eleitorais. Após o recebimento da denúncia, o MP Eleitoral analisa se há elementos suficientes para abrir um procedimento de investigação dos ilícitos eleitorais. Em caso positivo, e com a confirmação das irregularidades, o MP Eleitoral pode representar contra o candidato ou partido perante o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) pedindo a punição pelos ilícitos cometidos.