Este ano, a Feira de Economia Solidária tem como meta superar o faturamento de R$ 1 milhão de reais na 47ª Exposição Agropecuária do Acre (Expoacre). De acordo com o coordenador da feira, Carlos Taborga, a meta é superar o faturamento de 2019, que foi de R$ 600 mil.
Segundo ele, a população está saindo de uma pandemia muito grande, que trouxe para os empreendedores muitos prejuízos sociais e econômicos. Por isso, o Estado do Acre dá aos expositores um verdadeiro “presente”. “Estamos em um processo de recuperação da nossa economia, da nossa dignidade financeira”, disse.
Ele explica que os empreendedores não têm qualquer vínculo empregatício, nem com empresas e nem com o setor público e, por isso, essa parceria com o Estado tem sido fundamental para garantir um pouco mais de dignidade às pessoas, possibilitando que elas possam cumprir com seus compromissos.
“O Estado fez uma estrutura espetacular esse ano e contou até com a nossa participação, dando alguns palpites, e hoje vamos inteirar as nove noites. Vamos superar nossas expectativas de 2019 e esperamos faturar um milhão de reais este ano”, afirmou.
A Feira da Economia Solidária conta com 100 empreendimentos, entre alimentação e artesanato, além de 20 de jardinagem e outros 22 de costura. Entre esses empreendimentos está o de Daniele Tuponi, que possui o ateliê Costurando Sonhos, que fica localizado no bairro Abraão Alab. “Aqui na Expoacre estamos divulgando o nosso trabalho e as pessoas ainda estão se acostumando, depois de uma pandemia”, disse.
Quem também participa da feira é a dona Núbia Sobral, que este ano está comercializando tacacá dentro da Expoacre. Ela trabalha desde os anos 90 com comida e está há mais de 15 anos na feira. “Do quinto dia para cá o movimento deu uma melhorada e está dando para tirar o investimento”, destacou.
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