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Jéssica, Meire, Duarte e Gehlen são ‘puxadores de voto’ dessas eleições, diz estudo

Por KATIÚSCIA MIRANDA, PARA CONTILNET

Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

Uma pesquisa publicada no Congresso em Foco traz o primeiro estudo detalhado sobre os candidatos que deverão ser,  estado por estado, os principais puxadores de voto das eleições para deputado federal em outubro de 2022.

No Acre, os nomes apontados na pesquisa são: Jéssica Salles (MDB), que na última eleição, foi a 2ª mais votada do estado com 28 mil votos; Meire Serafim (União Brasil), a mais votada para deputada estadual com 10 mil votos; Roberto Duarte (Republicanos), que em 2018, foi o 2º mais votado para deputada estadual com 9 mil votos e Gerlen Diniz (PP), que na última eleição, foi o 4º mais votado para deputado estadual com 8 mil votos.

Os acreanos apontados, de acordo com o estudo, têm a capacidade de obter votos além do coeficiente, podendo, assim, puxar outros candidatos.

O estudo foi realizado pela Queiroz Assessoria em Relações Governamentais e Institucionais, comandada por Antônio Augusto de Queiroz, consultor político que foi diretor do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) e um dos idealizadores da publicação Cabeças do Congresso.

De acordo com a análise feita pela pesquisa, o papel dos puxadores de voto tem relação com a eleição proporcional, e não absoluta, como é a eleição para senador, governador ou presidente. Ou seja, o candidato que se elege não se elege somente com os votos que obteve. No caso, o voto dado a um candidato é um voto para o seu partido, para a sua legenda.

“De forma proporcional ao número de eleitores de cada estado, é estabelecido um coeficiente eleitoral, o número de votos necessários para que cada partido eleja um deputado. Quando o candidato atinge esse número de votos, ele é eleito. Se ele obtém votos além desse coeficiente eleitoral, esse excedente é passado para o segundo mais votado na sua legenda. Quando ele atinge também esse coeficiente para o terceiro e, assim, sucessivamente”, explica publicação do Congresso em Foco.

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