José Adriano diz que sua candidatura se diferencia pelas propostas técnicas e lealdade ao eleitor

Candidato a deputado federal pelo PP (Progressistas), o empresário José Adriano é presidente licenciado da Federação das Indústrias do Estado do Acre (Fieac) e tem 54 anos. Além disso, é empreendedor da área de construção civil há 30 anos.

Formado em Licenciatura Plena em Matemática e tecnólogo em edificações pela Universidade Federal do Acre (Ufac), é filho de seringueiros e nasceu no Seringal Bom Sucesso, nos arredores de Rio Branco, para onde foi trazido pela família aos seis meses de vida. Ele também é pai do jovem André Felipe.

Há décadas, faz uma forte militância pelo fortalecimento do setor produtivo no Acre, com o objetivo de que haja mais oportunidades de emprego e renda para a população, que precisa de oportunidades. Iniciou a carreira no ramo empresarial, após empreender com um negócio de representação de bebidas. Depois, montou uma empresa terceirizada de limpeza e conservação.

Mas foi na área da construção civil que se encontrou de verdade e se consolidou. Foi a empresa dele a responsável pela construção do maior projeto habitacional do Acre, o Conjunto Cidade do Povo. Atualmente, defende o uso da tecnologia e inovação para gerar oportunidades de trabalho, a ressignificação do papel desenvolvido pelos atores da economia e a industrialização do Estado.

Para conhecer um pouco de suas ideias, o ContilNet destacou um de seus colaboradores da área política e o resultado da entrevista está publicado a seguir. Confira os principais trechos:

Em que se diferencia a sua candidatura à Câmara Federal das demais que estão sendo apresentadas pelos mais variados partidos na presente campanha eleitoral?

José Adriano – A lealdade ao eleitor, sem dúvida é o maior diferencial. E também pela busca intensa pela melhoria da qualidade de vida, que, no nosso entendimento, se dá por meio da geração de novos postos de trabalho pela iniciativa privada. Essa antiga dependência da nossa economia da folha de pagamento do setor público, ameaça os investimentos no Estado e a dívida pública só aumenta. É uma ameaça ao nosso próprio futuro. Se não buscarmos agora a inversão desse formato da economia, teremos que rezar por um milagre todos os meses.

Mas como seria possível mudar um paradigma que perdura faz décadas na nossa economia e na nossa política?

José Adriano – Trabalhando por reformas na legislação estadual e federal que tragam a liberdade de mercado. É possível reverter isso com investimentos em setores estratégicos da economia como extensão e assistência rural ao pequeno produtor, obras de infraestrutura e habitação, recuperação de ramais, saneamento, etc. Além disso, teríamos que trabalhar a construção de um programa para o Estado com apoio aos municípios, que converse com a criação de novos postos de trabalho. Também defendo um programa paralelo de digitalização de processos na administração pública, visando a redução de desperdícios e maior transparência da aplicação dos recursos públicos.

Estudiosos da economia vêm defendendo que a maior prioridade do Brasil, no momento, é o combate à pobreza. O senhor concorda com isso? É possível trabalhar para a erradicação da pobreza no Brasil?

José Adriano – Não digo acabar com a pobreza totalmente. Seria vaidade nossa pensarmos isso se considerarmos que nações mais bem desenvolvidas que o Brasil, apesar de todo o empenho, não conseguiram extinguir a pobreza, a miséria. Mas creio que poderíamos, sim, reduzir isso em índices próximos à erradicação. A começar, sobretudo, na zona rural, desde a regularização fundiária, até a recuperação de ramais e a substituição das pontes de madeiras por de alvenarias, seguras e perenes. Também com a criação de um programa de moradias para a população de baixa renda nos municípios com o apoio do Estado e do Governo Federal. Também é fundamental a capacitação profissional de jovens e adultos. Isso nos permitirá o aumento dos investimentos em tecnologias em todos os setores da administração pública, além de termos uma redução da carga tributária, linhas de financiamentos para o micro e pequeno empresário e o refinanciamento das dívidas junto aos governos.

Haveriam recursos orçamentários para isso? De onde viriam os recursos?

José Adriano – Conseguiríamos isso criando um programa de refinanciamento da dívida pública e um grande programa de saneamento e construção de moradias para a população de baixa renda. A economia brasileira suporta tais projetos se chamarmos e tivermos a inciativa privada como parceria. Todos fazendo sua parte, podemos avançar muito neste pais e no combate à pobreza.

Quais os candidatos que o senhor apoia para a Presidência, para o Governo do Estado e para o Senado?

José Adriano – Bolsonaro para presidente, Gladson Cameli para mais um mandato de governador, e Ney Amorim para o Senado.

Por que?

José Adriano – Simplesmente porque não torço contra o meu próprio time. Sou leal e encontro neles a liberdade para trabalhar os nossos projetos sem romantismos ideológicos.

O senhor está filiado a um Partido, o PP, que dizem ser o principal do chamado Centrão. Se eleito, o senhor vai fazer parte do centrão?

José Adriano – Todo partido visa o poder. Para compartilhar os espaços são necessários diálogos e trocas de apoio, mas dizer que tudo será feito sem levar em conta as competências necessárias para os cargos, ou que isso levará a minha obrigação de submissão eu garanto que não acontecerá. O setor produtivo não necessita de benefícios dos governos. O que buscamos é o respeito e a parceria para trabalhar nesse país, sem a necessidade de separar as pessoas por suas preferências. Não queremos cargos no governo, o que queremos é a oportunidade de tirar do papel as promessas centenárias de investimentos nos setores estratégicos da economia e a redução da burocracia. Para isso, vamos buscar sempre o convencimento pelo diálogo e com propostas com conteúdo técnico e retorno econômico para o nosso estado.

O senhor é um empresário bem-sucedido e um dirigente classista de uma entidade respeitada como a Fieac, que integra o sistema Fiesp e da CNI (Confederação Nacional da Indústra). Por que sair e se submeter à luta da briga pelo voto?

José Adriano – Por entender que, em estados que dependem de investimentos públicos e ações estratégicas para se desenvolver, como é o caso do nosso Acre, os governos só respeitam quem tem votos, e um mandato de deputado federal interessa a todos os governos e a todos os estados do Brasil. Com o apoio que temos de todas as federações de indústrias, comércio e agricultura, e de entidades classistas laborais e patronais do País, garanto que a conversa sobe para outro patamar quando sentarmos à mesa para discutir as nossas prioridades, sobretudo na parte técnica das nossas propostas.

Fique à vontade para suas considerações finais:

José Adriano – Quero aproveitar para pedir o apoio de todos, votando e pedindo votos pra Deputado Federal, número 1100. Até a vitória.

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