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Justiça manda prender goleiro Bruno por atrasar pensão de seu filho com Eliza Samudio

Por TERRA

O ex-goleiro Bruno Fernandes de Souza durante seu julgamento no Fórum de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte Foto: Douglas Magno/O Tempo / Estadão

17ª Câmara Cível do Rio de Janeiro pediu a prisão do ex-goleiro do Flamengo, Bruno Fernandes, pelo atraso no pagamento da pensão alimentícia de seu filho com Eliza Samudio. A avó Sônia Moura, que cria o menino, afirma que Bruno nunca pagou pensão. Bruno, atualmente atleta do Atlético Carioca, foi condenado pelo homicídio da ex-companheira, mas foi solto em 2019 pela Justiça de Minas Gerais, em regime semiaberto.

Segundo a decisão da Justiça fluminense, publicada na quarta-feira, o goleiro não faz nenhum depósito desde 2020 e deve R$ 90,7 mil à família de Eliza Samudio. De acordo com informações divulgadas pela CNN, os advogados do atleta alegam que ele pagou quatro parcelas vencidos, cada uma de R$ 9.7000.

Em 2013, Bruno foi condenado a 22 anos e três meses de prisão pelo assassinato e ocultação de cadáver de Eliza Samudio e sequestro e cárcere privado do filho Bruninho. Em 2017, a Justiça decidiu reduzir a pena em 18 meses. Em 2019, o goleiro conseguiu progressão para o regime semiaberto.

No futebol, Bruno tem passagens por Atlético-MG, Corinthians e Flamengo. Depois de sua prisão, jogou por Boa Esporte, Poços de Caldas e Rio Branco-AC. Outros clubes tentaram sua contratação, mas desistiram após péssima repercussão. Pela equipe acreana, disputou o Campeonato Brasileiro da Série D, além da Copa Verde e do Estadual, totalizando 18 jogos e um gol. O Ministério Público do Acre chegou a solicitar que o goleiro fizesse uso de tornozeleira eletrônica.

Em 2021, o goleiro chegou a anunciar a aposentadoria, mas aceitou uma proposta do Atlético Carioca e disputou a quinta divisão do Rio de Janeiro neste ano, perdendo o acesso à quarta divisão para o Belford Roxo, na semana passada.

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