Pandemia de obesidade: Acre está entre os Estados mais afetados, diz estudo

Uma pesquisa divulgada nesta semana a partir do artigo entitulado “Time trends and projected obesity epidemic in Brazilian adults between 2006 and 2030” (“Tendências temporais e epidemia de obesidade projetada em adultos brasileiros entre 2006 e 2030”) mostra que o Acre está entre os estados do Brasil que lideram o ranking da previsão do problema até o fim da década.

“Uma epidemia de obesidade está começando a se formar no Brasil e tem estimativa de atingir níveis preocupantes até 2030. Um estudo avalia que três em cada dez adultos se encontrarão em algum estágio de obesidade até o fim da década, a partir de dados da pesquisa Vigitel”, diz um trecho.

Foi observado que até o início da próxima década, 68,1% dos cidadãos brasileiros estarão com sobrepeso. No Brasil, 29,6% da população também deverá ser diagnosticada com obesidade e 9,3% com a condição nas classes II e III.

A capital do Amazonas, Manaus, lidera o ranking, com 35,8% da população. Cuiabá, localizada no Mato Grosso, aparece com 34,9% e, logo depois, Rio Branco surge com 32,8% da população.

As menores porcentagens de obesidade são encontradas em Florianópolis, com 23%, seguida no penúltimo lugar por Palmas (23,8%).

A obesidade mórbida é a obesidade de grau III, quando o paciente tem o IMC (Índice de Massa Corporal) a partir de 40 kg/m². Este tipo de obesidade está diretamente relacionado ao aumento da mortalidade, além da ocorrência de diversas doenças associadas (comorbidades).

Vale lembrar que com o IMC acima de 25 kg/m², o indivíduo está com sobrepeso; maior que 30 kg/m², é considerado obeso.

O artigo trouxe os dados que, de 2016 a 2019, a prevalência da obesidade aumentou de 11,8% para 20,3%.

As mulheres foram vistas como as mais afetadas pela obesidade diante dos dados do estudo.

A prevalência da obesidade até 2030 atingirá 30,2% das mulheres e 28,8% dos homens.

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