Venezuelanos são mortos por não aceitarem fazer parte de facção no Amazonas

A polícia revelou na manhã de hoje (22), que os dois irmãos venezuelanos executados dentro da Gruta do Raio, em Presidente Figueiredo, no dia 26 de julho, foram assassinados por se recusarem a fazer parte de uma facção criminosa.

Segundo o delegado Guilherme Torres, Abraham Manuel Hernandez Armas, 25, e Isaac Davi Hernandes Armas, 23, eram conhecidos de Daniel Elias Sarramera, também venezuelano e um dos participantes do crime.

Daniel, mais conhecido no mundo do crime como “Cabron”, é membro de uma facção e tentou coaptar as vítimas para o grupo, mas elas não aceitaram e acabaram sendo sequestradas de dentro de casa no município, por Daniel e uma mulher identificada como Joelma Barbosa Brandão, a “Princesa”. Ambos foram presos em Manaus na manhã de hoje (22).

“As vítimas eram venezuelanas e estavam há pouco tempo na cidade. Foi um caso de disputa de facções, no caso as vítimas não eram faccionadas mas tentaram cooptá-las e em razão da sua negativa, eles foram brutalmente assassinados por esses dois que foram presos hoje”.

Abraham e Isacc, foram levados por Cabron e outros integrantes da facção até à gruta e lá foram executados com vários tiros por ordem do chefe da facção.

“Daniel e Joelma são a quarta e quinta pessoas presas de 9 pessoas envolvidas nesse crime (…), ainda tem quatro soltos, a gente conta com a denúncia da população para que a gente possa dar a resposta completa para a sociedade”, ressalta o delegado.

Além dos cinco presos, a polícia segue agora com as buscas por Emerson Mota Duarte, 20; Felipe Jardim Silva, 26; Frank Medeiros da Cruz, 18; Mateus Barbosa da Mota, 20.

 

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