O principal acusado de ter matado Gerson Francisco Nunes, o trabalhador da Energisa atacado a tiros em janeiro de 2020, foi condenado a 21 anos de prisão por homicídio qualificado. O julgamento foi na terça-feira (27) no Fórum Geral Desembargador César Montenegro, em Porto Velho.
Para o Tribunal do Júri, não resta dúvida quanto a culpabilidade de Evandilson Veloso de Oliveira, que atirou contra os dois funcionários quando eles faziam uma religação na rede elétrica. Gerson foi atingido por três tiros, mas o colega dele conseguiu fugir e se esconder atrás de uma lixeira.
A promotora de Justiça Tâmera Padoin Marques Marin apresentou em Júri que o crime praticado por Evandilson foi “pelo sentimento de ódio contra os dois eletricistas, em razão destes terem descoberto diversas fraudes no registro de consumo do acusado”.
Prestador de serviço da Energisa é morto no bairro Aponiã, em Porto Velho — Foto: Diêgo Holanda/G1
Ao final do julgamento, o acusado foi sentenciado a cumprir pena de 21 anos de reclusão por homicídio qualificado e homicídio tentado contra o outro trabalhador que estava com a vítima. Ele vai cumprir a pena, inicialmente, em regime fechado.
Homicídio e prisão
Em janeiro de 2020, Gerson Francisco Nunes, de 40 anos, foi baleado três vezes quando prestava serviço terceirizado para a Energisa, na Rua Eurico Caruso, no bairro Aponiã.
O acusado chegou a se apresentar na Delegacia de Homicídios de Porto Velho e prestou depoimento após o homicídio, mas foi liberado por não estar em situação de flagrante.
Evandilson Veloso de Oliveira fugiu e só foi preso em dezembro de 2021, quase dois anos após o assassinato. O acusado foragido estava dormindo em uma casa da capital de Rondônia quando foi localizado pela polícia no dia do próprio aniversário, de 42 anos.
foragido da justiça, Evandilson Veloso de Oliveira, de 42 anos — Foto: Wanderson Caldeira/pvhnoticias.com.br/arquivo