Dimas diz que Maria da Penha viola direitos dos homens: “Mulheres usam para se vingar”

O candidato Dimas Sandas (Avante) foi o segundo candidato ao Senado entrevistado pelo ContilNet na noite desta terça-feira (13). Um dos temas sobre os quais ele discorreu tem a ver com a taxa de feminicídio no Acre – a maior do país em 2021.

De acordo com o político, “os conflitos domésticos são muitas vezes motivados por falta de inteligência dos homens e das mulheres”. Para lidar com essa questão, afirmou que tem como projeto a iniciativa “Ser Homem Mais”.

“Muitas vezes, no confronto, a mulher, por ser fisicamente, teoricamente, mais fraca, quase sempre leva a pior. É claro que tem mulher mais forte que homem. Nesse sentido, temos o projeto “Ser Homem Mais” que tem o objetivo de trabalhar isso que vai resolver a questão – ou pelo menos minimizar no médio prazo -, que é a educação emocional dos nossos estudantes nas escolas, para trabalhar a desconstrução do machismo, a valorização da mulher e os valores familiares”, argumentou.

Na opinião do candidato, a Lei Maria da Penha – cujo objetivo principal é estipular punição adequada e coibir atos de violência doméstica contra a mulher – está “violando o direito dos homens”.

“A Lei Maria da Penha está violando o direito dos homens porque diz que a palavra de uma mulher é suficiente para colocar um homem na cadeia, mas a palavra de um homem não é suficiente para colocar uma mulher na cadeia – ou seja, a palavra da mulher tem mais importância que a de um homem -, não está correta. Houve um desequilíbrio do ponto de vista jurídico que tem afetado milhares de homens no Brasil”, destaca.

“Morre muita mulher, mas eu estudo esse tema e vejo que a quantidade de homens condenados no Brasil por denúncias caluniosas é enorme. Infelizmente esses dados são omitidos, mas é muito. Se você tiver paciência de ver os estudos, isso não é divulgado”, continua.

Dimas diz que mais de 60% das denúncias feitas nas Delegacias da Mulher são caluniosas.

“Mais de 60% das denúncias feitas nas DEAMs são caluniosas. Ou seja, muitas mulheres se utilizam das prerrogativas da Lei Maria da Penha para atacar os homens, para punir os homens, se vingarem dos homens, etc. Isso prejudica as mulheres que são, inclusive, vítimas. Então, defendo que tenhamos leis mais rigorosas para mulheres que usarem a Lei Maria da Penha de forma equivocada e que tenham leis equivalentes que, quando o homem for agredido, as mulheres sejam penalizadas da forma como os homens são hoje. […] A lei tem que ser para todos”, acrescenta.

Sandas diz que “muita gente é a favor da lei Maria da Penha até ser vítima de uma denúncia caluniosa”. “Para salvar as mulheres a gente não precisa destruir os homens e retirar direitos de homens. O que vai salvar a vida das mulheres é educação, educação emocional, mediação de conflitos. A partir disso, teremos homens e mulheres mais pacíficos”, finalizou.

Acompanhe a entrevista completa:

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