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Filhos de influencer levados a motel não vão à escola há 2 anos

Por BHAZ

Reprodução

O influencer e cabeleireiro Adriano Hairstylist, de 34 anos, foi preso em flagrante na quinta-feira (22/9) suspeito de levar os dois filhos de 15 e 16 anos a um motel localizado no bairro Olhos D’água, na região Oeste de Belo Horizonte (MG). Durante as investigações, a Polícia Civil descobriu que os adolescentes não frequentam a escola há dois anos.

Conhecido nas redes sociais, o cabeleireiro somava mais de 400 mil seguidores no Instagram, mas a conta foi apagada após a repercussão. Segundo a Polícia Militar, o suspeito saiu do Mineirão após o jogo do Cruzeiro na madrugada de quinta-feira acompanhado dos filhos e os levou até uma boate na região Centro-Sul da capital. De lá, os três se dirigiram a um motel acompanhados de três garotas de programa.

Aos militares, uma delas informou ter sido abordada pelo autor e que havia sido combinado o pagamento de R$ 1 mil referente a um programa sexual. No motel, a vítima disse que o cabelereiro começou a bater no rosto dela e puxar os cabelos, agressões que continuaram mesmo depois de ela pedir que o homem parasse.

Caso segue em investigação

A jovem ainda afirma que o cabeleireiro tirou o preservativo durante a relação sexual, sem o consentimento dela. A garota de programa então informou a ele que cobraria o dobro por conta disso, mas que ele se negou a pagar, alegando que estava sendo extorquido. As duas mulheres que estavam no motel confirmaram a versão da jovem.

As funcionárias do motel também prestaram depoimento e informaram não ter visto os menores entrando no local. Segundo elas, a suspeita é de que os adolescentes tenham adentrado o motel escondidos no carro do pai.

Ao BHAZ, a Polícia Civil informou que o homem deve responder pelos crimes de abandono intelectual, conjunção carnal mediante fraude e também por fornecer bebida alcoólica e drogas ilícitas a menores de 18 anos.

“Os adolescentes foram ouvidos e entregues a um familiar. O suspeito foi encaminhado ao Sistema Prisional. O caso segue em investigação e sob sigilo na Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente”, informou a corporação.

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