O senador licenciado e candidato ao governo do Estado pelo União Brasil, Marcio Bittar, disse na noite desta quarta-feira (14), na Fieac, que a única saída para superarmos a pobreza no Acre é a exploração das riquezas naturais.
Ele foi um dos postulantes ao governo a participar de um evento promovido pela Maçonaria no Acre, ao lado da sua candidata a vice, a médica Geogia Micheletti.
Para Bittar, a legislação ambiental draconiana é responsável pela pobreza da população acreana, bem como dos demais estados que compõem a Amazônia Legal.
“Somos vítimas de ONGs apátridas, venais, que recebem dinheiro de países estrangeiros para travar o desenvolvimento da Amazônia. E tudo isso com a anuência da esquerda, incluindo os que nos governaram por mais de 20 anos”, afirmou.
Ele criticou, por exemplo, a Alemanha, que patrocina as ONGs para disseminar a ideia de que não podemos explorar o carvão mineral, mas que inaugurou, há cerca de dois anos, uma usina que funciona justamente com o componente que condena.
“A Noruega também costuma condenar o uso de gás natural e petróleo, bem como a exploração desses bens na Amazônia, mas sua economia é baseada praticamente nesses mesmo produtos”, disse Bittar.
Alemanha e Noruega já doaram, juntas, mais de 3,39 bilhões de reais para organizações não-governamentais que compõem o chamado Fundo Amazônia. Dinheiro esse que segundo o candidato do União Brasil irriga as contas bancárias de seus representantes, a maioria dos quais nem sequer vive na região.
“Precisamos destravar o desenvolvimento, ou ficaremos reféns da miséria no Acre”, concluiu Marcio Bittar.