Esta semana começa com uma missão especial de defesa planetária da agência espacial norte-americana. O plano da Nasa é tentar atingir um asteroide para desviar sua órbita, em um treinamento para uma ameaça maior que um dia poderá atingir a Terra.
A Nasa tem reiterado que, embora não existam dados suficientes para afirmar que um asteroide representa um risco real de impacto com a Terra nos próximos 100 anos, a hipótese, mesmo em um futuro distante, não foi totalmente descartada.
Esta semana começa com uma missão especial de defesa planetária da agência espacial norte-americana. O plano da Nasa é tentar atingir um asteroide para desviar sua órbita, em um treinamento para uma ameaça maior que um dia poderá atingir a Terra.
A Nasa tem reiterado que, embora não existam dados suficientes para afirmar que um asteroide representa um risco real de impacto com a Terra nos próximos 100 anos, a hipótese, mesmo em um futuro distante, não foi totalmente descartada.
Impacto preciso
Desde julho, a Nasa vem coletando imagens do Dimorphos por meio de um sofisticado telescópio de abertura de 20,8 centímetros e um sensor de imagem especial, acoplado na espaçonave Dart, para captar imagens e enviá-las à agência espacial dos Estados Unidos.
Os cientistas esperam simular com mais precisão o impacto da espaçonave no asteroide e realizar eventuais ajustes.
O dardo que planeja atingir Dimorphos é uma embarcação que pode percorrer 6,6 km por segundo. É equipada com painéis solares que, quando implantados, medem 8,5 metros de comprimento cada.
Dentro, haverá uma câmera que ajudará a navegar no espaço e identificar o alvo, além de escolher o melhor ponto de impacto.
A sonda também carregará um satélite cúbico que será desconectado alguns dias antes da colisão e tentará capturar imagens do momento de impacto entre o Dart e o Dimorphos.
Para acompanhar a câmera Draco, é só ver o vídeo abaixo a partir das 18h30:
[fvplayer src=”http://youtube.com/watch?v=-6Z1E0mW2ag”]
Por que o Dimorphos?
A missão histórica da Nasa tem como alvo um recém-nomeado asteroide, Dimorphos, nome que significa “duas formas”, uma vez que seria o primeiro corpo celeste a ter a forma de sua órbita alterada devido à intervenção humana.
E muitos se perguntam por que ele é a “cobaia” perfeita para experimentar essa técnica de defesa planetária.
O asteroide Dimorphos faz parte de um sistema binário, porque gira em torno de outro asteroide chamado Didymos, que em grego significa gêmeos.
O Dimorphos tem um diâmetro de 160 metros e é menor que Didymos, que tem um diâmetro de 780 metros.
A ideia de lançar o Dart nesta data é que, nessa época, o sistema Didymos estará mais perto da Terra, a cerca de 11 milhões de quilômetros, o que permitirá melhores observações.
Por esta razão, o Dimorphos será o alvo perfeito para avaliar a eficácia de uma nave como o Dart no desvio de um objeto celeste.