De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados na última quinta-feira (22), o rebanho bovino no Acre cresceu pelo quarto ano consecutivo e bateu recorde, ultrapassando quatro milhões de cabeças.
Em 2020, o estado registrou 38 milhões de animais, revelando um crescimento de 6,4% em apenas um ano, tornando-se o quarto maior produtor da região Norte do país.
No entanto, a mesma pesquisa aponta que a piscicultura retraiu 12% em comparação com 2020, totalizando 2,9 milhões de quilos. A produção de peixes em cativeiro vem caindo desde 2017 sendo intensificada pelos custos de produção e concorrência com outros estados.
O segundo maior rebanho, que é o de galináceos, também apresentou redução de 6%, em relação à 2020, com aproximadamente 2,6 milhões de cabeças. No ano anterior o estado contava com quase 2,8 milhões de aves.
Os suínos representam o terceiro maior rebanho no estado e em 2021, uma queda de 4% em relação ao ano anterior, com 150 mil cabeças. Conforme o IBGE, os custos de produção veiculados à nutrição animal, foram os responsáveis pela queda.
Em relação à produção dos produtos de origem animal, incluindo leite, ovos e mel de abelha, houve uma alta de 5,6% em 2021, gerando para o Acre R$ 90,6 milhões. Leite e ovos de galinha responderam por cerca de 99% do valor gerado no ano passado. Desta vez, os preços mais elevados foram os responsáveis pelo crescimento, uma vez que a quantidade de leite e ovos de galinha reduziu 10,6% e 6,8%, respectivamente, mas mantendo um preço maior.