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Pimenta no Reino: de acordo com o Ipec, eleições no Acre só duram até o dia 2 de outubro

Por EVERTON DAMASCENO, DO CONTILNET

Foto: reprodução

Ipec

Ontem foi dia de um dos institutos de pesquisas mais respeitados do país, o Ipec (ex-Ibope), divulgar mais uma rodada de pesquisas. A expectativa era grande, tanto aqui no Acre, quanto nacionalmente.

1º turno

E de acordo com os números divulgados pelo instituto, o acreano deve encerrar seu compromisso com as urnas já no dia 2 de outubro. É que o instituto indica que tanta eleição para o Governo do Acre quanto a eleição para a Presidência da República devem se resolver no 1º turno.

Presidente

Na corrida eleitoral pela cadeira presidencial, o Ipec mostrou o ex-presidente Lula (PT) com 47% das intenções de voto e Bolsonaro (PL) com 31%. Quando o assunto é voto válido — quando são excluídos brancos, nulos e indecisos —, o Ipec aponta que Lula tem 52% das intenções de votos, o que indica a possibilidade de vitória em um único turno.

Rabeta

Na rabeta, aparecem Ciro Gomes (PDT), com 7%, que manteve o mesmo percentual da pesquisa passada, Simone Tebet (MDB), que oscilou positivamente de 4% para 5% e empatou tecnicamente com Ciro, e a senadora Soraya Thronicke (UB) que ficou com 1% e empata com Tebet. Os demais candidatos não atingiram 1% das intenções de votos.

Governo

Para a disputa do Governo do Acre, o instuto também indica uma decisão no 1° turno. Por aqui, Gladson Cameli (PP) lidera com 54% e é seguido por Jorge Viana (PT) 25%, Mara Rocha (MDB) 6%, Petecão (PSD) 5%, Marcio Bittar (UB) 3%, David Hall (Agir) 1% e Professor Nilson (Psol) 0%. Brancos e nulos são 3% e não sabe ou não respondeu 4%.

Dois lados da moeda

Se por um lado, uma decisão em 1º turno é boa por dar mais tempo ao vencedor de montar equipes e fazer uma transição mais detalhada, por outro dá poderes quase que imperiais ao eleito. Como o presidenciável Ciro Gomes tem dito: “Ele (o vencedor em 1º turno) passa a se achar todo poderoso e deixa de ouvir o povo”.

Senado

Ontem também foi dia do Ipec divulgar os números para o Senado. Por aqui, nada de novo sob o sol. Alan Rick (UB) tem 33%, Ney Amorim (Podemos) 18%, Marcia Bittar (PL) 15%, Dr. Jenilson Leite (PSB) 9%, Nazareth Araújo (PT) 6%, Dra Vanda Milani (Pros) 4%, Dimas Sandas (Agir) 1% e Sanderson Moura (Psol) 1%. Brancos e nulos são 4% e não sabe ou não respondeu 10%.

Quem dá mais?

Um dos principais pontos que os adversários de Gladson tem batido na sua gestão é a falta de construção de casas populares. Com um déficit habitacional beirando as 24 mil unidades no Acre (Relatório de Déficit Habitacional no Brasil, 2016 – 2019, Fundação João Pinheiro), a construção de moradias é um item que não sai da boca dos candidatos. Enquanto Petecão diz no seu plano de Governo que vai construir 2.000 mil casas, Jorge Viana disse no seu programa de TV da última segunda (19) que vai construir 10.000. Virou leilão. Quem dá mais?

ONU

O presidente Jair Bolsonaro (PL) discursa hoje na abertura da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas. De acordo com o noticiário nacional, o foco de Bolsonaro será a economia. O presidente vai apostar na narrativa de que o Brasil tem uma das gasolinas mais baratas do mundo. Na parte política, é possível que o candidato à reeleição critique os governos de esquerda de países vizinhos, afirmando que eles cerceiam a liberdade de expressão e ataque presidentes aliados ao ex-presidente Lula (PT).

Sem dinheiro

Um levantamento feito pelo portal G1, com base em dados são do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mostrou que 33% dos candidatos aptos a concorrerem nestas eleições não receberam nenhum centavo dos partidos para a campanha deste ano. E isso a pouco menos de duas semanas do dia da eleição. Deve ter gente puxando os cabelos por aí pensando como vai pagar as dívidas de campanha.

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