O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, tem mostrado nos últimos anos, como gestor, que gosta de desafios e que está determinado a executar projetos audaciosos.
Alguns exemplos são o processo em andamento da resolução do problema do transporte público e a construção do viaduto da Avenida Ceará, a transformação do mercado Elias Mansour num prédio de dois pisos, a ampliação do terminal urbano e a construção do edifício garagem. Obras que devem iniciar deste ano, para o ano que vem.
Essas obras já estão todas planejadas e algumas até já tiveram a pedra fundamental lançada, mas o que está chamando a atenção de muita gente hoje é o cuidado que a prefeitura está tendo com as famílias que não têm um teto para se abrigar.
A prefeitura está se preparando para levantar 1001 casas em março de 2024 para atender as famílias carentes e vítimas de enchentes de igarapés e bueiros e valas, em Rio Branco
Acompanhado da presidente da Associação de Manejadores de Madeira (Asimmanejo), Adelaide Fátima, o prefeito Tião Bocalom apresentou o “Programa da Dignidade” ao Chief Executive Officer (CEO) da Agrocortex, Marcos Preto. Foi na tarde dessa terça-feira, 27, por meio de videoconferência.
O prefeito afirmou estar muito feliz com o projeto, disse que muitos não acreditavam em seus projetos quando prefeito de Acrelândia e que não está sendo diferente na Capital.
“Já me chamaram de doído, questionando como que iremos levantar 1001 casas num dia só. Espere para ver, é só isso que a gente precisa.”
A prefeitura espera contar com o trabalho de pelo menos 3.000 profissionais de diversas áreas da construção civil para executar esse projeto, frisou o prefeito.
O gestor da Capital explicou que terão oito meses para desenvolver tudo, para a realização do projeto no dia 31 de março de 2024.
“Será uma grande operação, envolvendo aproximadamente 3.000 profissionais, seja ele da área de engenharia, arquitetura, carpinteiro, marceneiro, eletricista, encanador, a gente vai nesse dia levantar as 1001 casas.”
Adelaide Fátima, presidente da Asimmanejo, disse que esse projeto, além de fazer bem ao meio ambiente, transformando resíduos de madeira em casas, realizará o sonho de quem não tem onde morar.
“A indústria não tem como utilizar os resíduos, então a prefeitura vai se transformar em casas populares e em sonhos as pessoas”, concluiu.