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Receita abre nesta sexta consulta ao último lote de restituição do IR; saiba como consultar

Por METRÓPOLES

© Marcello Casal JrAgência Brasil

A Receita Federal abre, nesta sexta-feira (23/9), às 10h, a consulta ao quinto e último lote de restituição do Imposto de Renda 2022, relativo às declarações do ano-base de 2021. Esse lote contempla também restituições residuais de exercícios anteriores.

Ao todo, o lote será pago a 1.220.501 contribuintes e as restituições somam R$ 1,9 bilhão. Os recursos serão depositados em 30 de setembro.

Para consultar, o contribuinte deve acessar o site da Receita, na opção “Meu Imposto de Renda” e, em seguida, clicar em “Consultar Restituição”. Na página, está disponível a opção de fazer a consulta simples ou completa da situação da declaração.

Ainda é possível solicitar a retificação, caso encontre alguma pendência no registro. A consulta também está disponível no aplicativo da Receita Federal.

Quem recebe?

Do valor total do lote, R$ 221,1 milhões serão pagos a contribuintes com prioridade legal:

Foram contemplados ainda 1.159.183 de contribuintes não prioritários.

Como saber se caiu na malha fina?

Ao realizar a consulta, o contribuinte poderá saber se há ou não pendências que impeçam o pagamento da restituição, ou seja, se ele caiu na chamada “malha fina”.

Também é possível acessar o “extrato” do Imposto de Renda no site da Receita Federal no e-CAC para obter a informação.

Para acessar o extrato do IR, é necessário utilizar o código de acesso gerado na própria página da Receita Federal, ou certificado digital emitido por autoridade habilitada.

Entre março e setembro de 2022, a Receita Federal recebeu 38.188.642 declarações do IRPF 2022, ano-base 2021. Dessas, 1.032.279 declarações foram retidas em malha. Esse número representa 2,7% do total de documentos entregues.

São 811.782 declarações com Imposto a Restituir (IAR), representando 78,6% do total em malha; 198.541 declarações, ou 19,2% do total em malha, com Imposto a Pagar (IAP) e 21.956, com saldo zero, representando 2,1% do total em malha.

Os principais motivos:

41,9% – Omissão de rendimentos sujeitos ao ajuste anual de titulares e dependentes declarados;

28,6% – Deduções da base de cálculo, sendo as despesas médicas, o principal motivo de dedução;

21,9% – Divergências no valor de IRRF entre o que consta em Dirf e o que foi declarado pela pessoa física, entre outros, a falta de informação do beneficiário em Dirf, e a divergência entre o valor informado na DIRPF e na Dirf.

Já os outros 7,6% são motivados por deduções do imposto devido, recebimento de rendimentos acumulados, e divergência de informação sobre pagamento de carnê-leão e/ ou imposto complementar.

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