Desde então, as instituições responsáveis tem se mobilizado para organizar uma cerimônia em homenagem à altura da vida de Elizabeth como soberana. A tradição estabelece que é função do conde Marechal do Reino Unido organizar funeral, que por sua vez deve ocorrer dez dias após a morte, ou seja, está marcada para 18 de setembro.
A cerimônia deve começar com o caixão saindo de Westminster Hall – espaço que marca o encontro das duas Casas Parlamentares inglesas – em direção à Abadia de Westminster. As informações são do jornal The Sun.
O caixão fará o percurso em uma carruagem de canhão puxada por marinheiros da Marinha Real em uma parada militar. Serão disparados 21 tiros e todo o país deverá permanecer em silêncio por dois minutos. Esse rito de passagem começou em 1901, com a rainha Vitória, que deixou todas as instruções escritas para o próprio funeral.
Justin Welby, atual arcebispo da Cantuária, conduzirá o evento na Abadia. Lá devem estar presentes os membros da família real britânica, políticos ingleses e chefes de estado de todo o mundo. Na sequência, uma procissão permitirá que as pessoas em Londres façam sua despedida final à Elizabeth II.
Enterrada ao lado do marido
O caixão com a monarca fará outro percurso, desta vez com destino à Capela de São Jorge, no Castelo de Windsor, que fica no condado de Berkshire. Por fim, será enterrada ao lado de seu pai, o rei George VI, da mãe, a rainha Elizabeth, e a irmã, a princesa Margaret.
O príncipe Philip, que faleceu em abril de 2021, que descansa na Capela Memorial do Cofre Real e será desenterrado para ficar junto de rainha Elizabeth. Os dois foram casados por 73 anos.