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“Se eu voltar para o governo, essa turma de Manaus vai voltar para Manaus”, diz Jorge Viana ao ContilNet

Por KATIÚSCIA MIRANDA, DO CONTILNET

Foto: ContilNet

Na última transmissão da rodada de entrevistas com os candidatos ao governo do Acre, uma iniciativa do ContilNet e San Francisco Filmes, a jornalista Nany Damasceno entrevistou o candidato Jorge Viana nesta sexta-feira (9). Ele fez duras críticas à gestão atual e mandou um recado fazendo referência às investigações que estão sendo realizadas no Acre: “Se eu voltar para o governo, essa turma de Manaus vai voltar para Manaus”.

Jorge Viana disse que pretende governar sem cor partidária. “A sociedade precisa ser outra depois da pandemia. Cultura e esporte são fundamentais. Quando entramos no governo, tínhamos uma realidade terrível, quem lembra como era o nosso estado antes de eu entrar pra governar sabe do que estou falando”, comentou o candidato que também é ex-governador.

Sobre o tema educação, Jorge foi enfático: “A gente montou um plano de carreira para a Educação e num dia Gladson desmontou o plano de cargos e salários”, afirmou.

Foto: ContilNet

Um ponto crucial para o desenvolvimento econômico, para a educação e para melhorar todas as áreas, segundo Jorge Viana, é o investimento em tecnologia. “Se eu tiver a oportunidade de governar novamente o estado, o Acre terá a melhor internet da Amazônia. Essa é a infraestrutura pra mim mais importante, um grande instrumento para a educação e estou falando de fibra ótica e garantir de fato que a gente entre numa nova era”, disse.

Um tema que não poderia deixar de ser abordado foi a florestania. “Florestania foi um termo criado por um artista, no meu governo. Mas isso não se estendeu em todos os governos do PT. O mais importante para quem critica o modelo de conservar a floresta e ao mesmo tempo gerar desenvolvimento é saber que quando entrei, o PIB passou de R$ 1,5 bilhão para quase R$ 7 bilhões”, afirmou.

Confira:

Jorge Viana lembrou ainda que “o Acre vivia um caos, com cinco meses de salário atrasados, prédios públicos aos pedaços, estrada pra lugar nenhum tinha. Zero ponte, zero asfalto, não tinha energia elétrica em todos os locais, nem água encanada”, reforçou.

“Sou conciliador, conservando o meio ambiente e claro, facilitando a vida de quem quer trabalhar e se desenvolver. No meu governo não vai ter ninguém pedindo comida na rua e não estou prometendo nada, é um compromisso que estou assumindo”.

Jorge Viana disse que, se eleito, também vai investir nas indústrias de processamento de castanha e borracha, vai oferecer os subsídios necessários para produções de ponta, como a tecnologia do café clonal e além de facilitar o acesso ao crédito e à assistência técnica, vai comprar adubo e calcário, favorecer a organização de cooperados e mecanizar áreas. “Estou com muita vontade de fazer um governo melhor ainda”, disse.

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