Ícone do site ContilNet Notícias

Após encontros com Lula e Bolsonaro, Datena diz o que decidiu

Por METRÓPOLES

O apresentador da Band, Datena (Foto: Reprodução)

Da semana passada para cá, o apresentador de televisão José Luiz Datena se reuniu com os dois candidatos que disputam o segundo turno da corrida presidencial. Primeiro, esteve com Jair Bolsonaro em Brasília. Dias depois, encontrou Lula em São Paulo.

Em nenhuma das duas oportunidades, porém, Datena declarou em quem irá votar no próximo 30. Nesta sexta-feira, a coluna perguntou ao apresentador qual será, afinal, a sua decisão — e a resposta foi surpreendente. Ele disse que não pretende nem votar.

“Não vou nem votar. É capaz de não ir. Não tenho vontade nenhuma de votar, mas aconselho todo mundo a votar”, afirmou. “Não vou votar, não tenho vontade de votar. Com os políticos que estão aí vai demorar para eu acreditar e ir votar”, emendou.

Datena mantém uma relação curiosa com a política. Por várias vezes, ele ensaiou sair candidato, mas acabou recuando na sequência.

No primeiro semestre deste ano, o apresentador se filiou ao PSC e disse que iria disputar o Senado por São Paulo com o apoio de Bolsonaro, que chegou a apoiá-lo publicamente. No mesmo dia, anunciou que preferia continuar à frente de seu programa de televisão, na Band.

Nas duas eleições anteriores, o movimento foi semelhante: ele se movimentou para sair candidato, se filiou a partidos (ao DEM e ao MDB), mas depois desistiu.

Sobre os encontros com Lula e Bolsonaro, Datena disse que as conversas com ambos, nos últimos dias 7 e 9 de outubro, foram “triviais”. Ele afirma que apenas informou aos dois candidatos que não os apoiaria por preferir se manter isento, como jornalista.

Debate de domingo

O apresentador acredita que o debate presidencial do próximo domingo, na Band, terá ânimos exaltados de parte a parte: “Já vão estar com os ânimos acalorados, mas tem que ser um bom debate, sem deixar de respeitar para atacar. Claro que o debate é acalorado, o objetivo é justamente discutir posições que você acha que o outro tem e os pontos fracos. Mas tudo tem um limite”.

Indagado se aposta na vitória de Lula ou de Bolsonaro, ele saiu pela tangente. “Não sei. Se as pesquisas não sabem, como eu vou saber?”, respondeu.

Sair da versão mobile