O cenário esperado por uns, temido por outros e comemorado principalmente pelo Partido dos Trabalhadores no Acre se concretizou no domingo (30): Lula volta à presidência da República no próximo ano. O presidente eleito traz consigo, tal qual o nome da federação sugere, esperança para o grupo político no Acre.
Por aqui, o PT saiu sem um mandato sequer, em contraponto às suas décadas de poder e soberania. Agora, com a vitória de Lula, voltam ao partido as autarquias do Governo Federal para tocar.
Não tenho dúvidas de que a estrutura dará sobrevida ao grupo, com chances de pensar num ressurgimento. Se veremos esses reflexos já na próxima eleição, aí é com o indecifrável eleitor.
Rumos
Marcus Alexandre no DNIT, Jorge pleiteando ministério: as informações dos bastidores da próxima composição envolvendo as figuras petistas do Acre são várias. Eu que não ouso dar nada como certo até que chanceladas e devidamente anunciadas.
Marcus Alexandre
Mas esse burburinho envolvendo o Marcus Alexandre me chamou atenção. O ex-prefeito sacrificou seu mandato – dado como garantido – de deputado estadual para compor com Jorge Viana numa chapa ao Governo. Se fizer algum bom trabalho em alguma pasta federal, pode fazê-lo pensando em uma próxima disputa em 2024.
MDB
Algo comentado nessa história – nos bastidores, claro – é como fica o MDB nessa composição. Tenho certeza que o encontro de Flaviano Melo com Jorge Viana não foi para relembrar os velhos tempos.
Pegou mal
Por falar em MDB, esse é um partido livre. Tenho certeza que, se Mara Rocha comunicasse à legenda, de forma diplomática, que seu apoio iria para Bolsonaro, não veriam problemas. Mas ela preferiu ir à imprensa disparar críticas. Pegou mal dentro da legenda, e não foi porque Bolsonaro foi derrotado nas urnas.
“Não sigo a partido”
Uma das lembradas falas da deputada, que não terá mandato nenhum a partir do próximo ano, é a de que não segue partido. Daqui a pouco, deve tomar cuidado para não ser aceita nos partidos competitivos; pois, pode até não seguir a partido, mas precisa de um.
Passou da hora
A quem interessa fazer uma nota, em nome do Governo, disseminando uma informação falsa sobre pagamentos aos servidores da Educação? Já passou da hora de esses verdadeiros crimes via web serem, da devida forma, punidos.
Desafios de ser gestor
Um dos maiores desafios de ser gestor público é pensar em políticas efetivas que tragam novidade e melhorem a vida do cidadão. Uma das formas de se garantir isso é estando em contato com outros gestores, para trocar experiências e trazer novidades.
Viagem de Bocalom
A viagem internacional de Bocalom é um convite da Frente Nacional dos Prefeitos, para trocar experiências com outros prefeitos e conhecer outras cidades. As vezes, fico pensando como pensam certas pessoas.
Ney do Miltão
Se o vice-prefeito Ney do Miltão não tivesse despertado o ranço de membros do PSD, fontes ligadas ao partido afirmam que planos maiores o aguardariam nos próximos anos. E com o apoio do Petecão. Mas isso não deve ser mais possível.
Gilson Pessoa
E digo que não deve ser possível porque uma informação de bastidor aponta Petecão como possível apoiador de Gilson Pessoa, que teve excelente votação na última eleição. Petecão continua unido de Vanda Milani, que é a madrinha de Gilson na política. Qualquer outro postulante precisa ter apoios tão importantes quanto.
Bate-rebate
– Bolsonaro teve no Acre fatia de votos na casa dos 70% (…)
– (…) Elegeu 100% da bancada federal, e no campo do Senado, só tem um indeciso que é Sérgio Petecão (…)
– (…) Não sei como vai ficar o entendimento desses líderes com o presidente eleito; é esperar para ver.
– De uma coisa, sei: não tenho dúvidas de que Jorge Viana, agora, tem capilaridade para voltar a construir em torno da esquerda uma frente mais ampla de partidos.
– Das coisas que mais me chamaram atenção nessa campanha de Lula: Simone Tebet, do agro, e Marina Silva, ambientalista, unidas e sorridentes pedindo votos para o mesmo candidato.
– Nesse ponto, a campanha de Lula fez um ótimo trabalho (…)
– (…) Trabalho esse que começou lá atrás, com Alckmin de vice.
– O Acre teve, com 28,41%, a maior taxa percentual de abstenção do Brasil.
– Em seguida, vem o Amapá, com 27,17% de abstenção, e Rondônia, com 24,68%.
– 12 estados tiveram, também, eleições para governador (…)
– (…) Sortudo foi Gladson, que não fez parte desse grupo e teve eleição decidida no primeiro turno.