O músico Alberan Moraes realizou seu mais novo projeto intitulado “Em Cada Canto um Conto”. O objetivo do projeto do músico cruzeirense foi levar através de shows sua musicalidade para espaços de pessoas que vivem em situação de vulnerabilidade social oferecendo para estes grupos tido como excluídos, o acesso ao bem cultural. Neste sentido, o projeto se estende a uma objetividade da democratização do acesso aos bens culturais para estas minorias, visando levar autoestima através da musicalidade e por fim, da história por traz de cada composição.
O projeto “Em Cada Canto um Conto” contou com o financiamento do Fundo Municipal de Cultura cujo órgão gestor é a Fundação Garibaldi Brasil (FGB) através da Prefeitura Municipal de Rio Branco. Dentre os locais contemplados com o projeto estão o Lar dos Vicentinos, Colônia Souza Araújo, Educandário Santa Margarida e do Instituto Socioeducativo Santa Juliana.
“Este foi um dos projetos mais bonitos que realizei ao longo de minha carreira porque levei não só a minha música aos lugares onde as pessoas não tem acesso a nossa produção artística regional mas também o relato oral de cada história das músicas que escrevi, além é claro de estimular a alegria e a autoestima através de minha musicalidade para os idosos, doentes e demais pessoas que, na maioria das vezes, foram abandonadas pelas suas famílias”, comentou o músico emocionado.
QUEM É ALBERAN MORAES?
Alberan Moraes é um cantor e compositor cruzeirense que iniciou sua carreira como compositor tocando tarol na Escola São José, no entanto foi somente aos 10 anos que adquiriu seu primeiro violão e em 1978 participa de seu primeiro festival da canção com a música “Cara”. Em seguida grava 01 disco em vinil intitulado Canto tropical, 03 CD’s: Nauasakiri, Teatro de Deus e as Melhores, CD virtual: Zé do Acre, produziu o documentário Alberto Lôro: Com emoção, Sua carreira segue com diversos lançamentos de CDs e shows por vários lugares do Brasil.
Na atualidade é mestre da cultura popular de Rio Branco, Seu estilo é MPB regional por contar e cantar a floresta, rios, cachoeiras, ladeiras, pessoas, cultura, causos e localidades do seu Vale do Juruá, que traduzem uma simbologia amazônida e mantem viva a memória, saberes e fazeres da Amazônia Acreana. Aos 61 anos, contado a partir do momento em que participou do primeiro festival, em 1978, com a música cara, já se vão mais de 40 anos que vive na companhia de seu violão servindo de inspiração para muitos jovens músicos de nossa região.