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Casos de estupro e exploração sexual de crianças no interior preocupa autoridades

Por REDAÇÃO CONTILNET

Reprodução

Mesmo diante de várias orientações repassadas à comunidade, os casos de abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes ainda são preocupantes em Sena Madureira. A constatação é de Lays Mayra, conselheira tutelar do município.

Nesta semana, em entrevista concedida ao Jornal Difusora, ela disse que ao longo deste ano já foram confirmados vários casos e que, na maioria das vezes, os abusadores são pessoas da própria família. “Infelizmente trata-se de uma situação bastante preocupante. Rotineiramente temos recebido no Conselho Tutelar os casos de abuso e exploração contra crianças e adolescentes. Muitas vezes, os autores são padrastos, tios, avós e até mesmo pais. Todo caso que chega ao nosso conhecimento, procuramos apurar minuciosamente para que não fique impune”, salientou.

Ela disse também que a comunidade tem um papel primordial no enfrentamento a esse tipo de crime. É preciso, segundo Lays, denunciar os infratores. “Esse é um crime que traumatiza a criança, muitas vezes pela vida toda. Com isso, pedimos aos moradores que denunciem, não sejam coniventes com esse tipo de situação. Precisamos dar um basta nisso. A criança às vezes tem medo, mas acaba contando para alguém de sua confiança. Você está denunciando através do 190 ou no próprio número do Conselho Tutelar de Sena Madureira: 99983 8058”, complementou.

Cabe destacar que em 2022 ocorreram várias prisões em Sena Madureira em decorrência desse tipo de crime. “Isso demonstra que a justiça não está inerte diante dessa situação, porém, só é possível agir quando se tem conhecimento do caso. Por isso, as denúncias são fundamentais”, completou.

Outra situação que chama a atenção em Sena Madureira diz respeito ao estupro de vulnerável. Isso ocorre quando alguém mantem um relacionamento com pessoas menores de 14 anos de idade. “Vale lembrar que nesse caso específico, mesmo havendo o consentimento da pessoa e da família, a lei interpreta como estupro de vulnerável. Chegando ao nosso conhecimento, adotaremos as medidas cabíveis”, finalizou.

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