Dedé Santana expõe que virou morador de rua e dormiu na praia: “Grana acabou”

Durante entrevista a um podcast, Dedé Santana revelou momentos de vulnerabilidade vivido no início da sua carreira, ao chegar no Rio de Janeiro.

Em síntese, o humorista é famoso por ser o Escada do antigo programa humorístico Os Trapalhões, na Globo. Grande ícone do humor nacional, o humorista fez dupla com o renomado Renato Aragão, personalidade que foi recentemente duramente criticada por Dedé e que viveu o Didi em diversas produções cinematográficas. Juntos, a dupla conquistou uma audiência fiel aos seus respectivos trabalhos.

Posteriormente ao sucesso nas telinhas, à dupla, juntou-se Mussum e Zacarias, dando assim início à época de ouro na carreira dos comediantes, que estrearam até no cinema nacional e despontaram as maiores bilheterias entre a década de 80 e 90.

Dedé Santana desabafa sobre seu início de carreira

(Foto: Reprodução/Artur Senra)
(Foto: Reprodução/Artur Senra)

Sendo assim, aos 85 anos, Dedé colhe os frutos do seu suado trabalho e do conforto que a sua estável carreira lhe oferece, mas nem sempre tudo foi tão fácil. No início da carreira, Dedé enfrentou inúmeras dificuldades. Ainda jovem, o comediante foi para o Rio de Janeiro, como palhaço de circo, em busca de oportunidades.

Ao chegar no Rio de Janeiro, em 1960, ele não possuía quase nenhum recurso financeiro. Por não encontrar uma oportunidade logo de cara, suas reservas foram se esgotando até que não restasse mais nada.

Sendo assim, sem saída, o ator foi obrigado a se obrigar nas ruas da capital. Sem ter onde dormir, ele confessou que ficou ao relento nas praias de Copacabana. Por medo, ele confessou dormir apenas durante o dia, ficando acordado durante a noite para evitar os possíveis problemas enfrentados pelos moradores de rua.

No entanto, Dedé contou que um funcionário de um teatro o estendeu a mão e ajudou a construir a sua história de sucesso. “Eu achei que estava com muito dinheiro, mas a grana acabou. Aí comecei a dormir na praia, tomava cafezinho e tal. Aí fiz amizade com um cara que fazia a limpeza no teatro e ali eu contei minha história. Eu comecei a ajudar ele e ele dividia a comida comigo. Foi quando eu pedi pra dormir no teatro”, revelou o humorista.

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