A recém-privatizada Eletrobras anunciou o seu primeiro Plano de Demissão Voluntária (PDV) nesta sexta-feira (28/10). Segundo comunicado divulgado pela companhia há 2.312 funcionários elegíveis para o programa.
O plano terá custo de R$ 1 bilhão e o payback, calculado sobre o tempo estimável de retorno, de aproximadamente 11,2 meses.
A decisão da empresa irá atingir funcionários nas empresas Eletrobras CGT Eletrosul, Chesf, Eletronorte e Furnas. Para se qualificar para o PVD o empregado deverá estar aposentado pela previdência oficial ou aposentáveis até o dia 30 de abril de 2023, levando em consideração os critérios estabelecidos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
O período de adesão será de 1º a 18 de novembro deste ano, os desligamentos ocorrerão em turnos escalonados entre dezembro de 2022 e abril de 2023.
Indenização
A Eletrobras anunciou que um dos pacotes de adesão do plano é o pagamento de três anos de plano de saúde e um ano de auxílio-alimentação. Além disso, o funcionário desligado será indenizado em nove salários e contará com os valores referentes à demissão sem justa causa.
O Plano de Adesão Voluntária foi anunciado em novembro pelo CEO da empresa, Wilson Ferreira Junior.
A empresa foi vendida à iniciativa privada em junho deste ano pela equipe econômica do atual governo de Jair Bolsonaro (PL).