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Polícia conclui inquérito sobre morte de jovem que caiu de tirolesa no Acre e um é indiciado

Por REDAÇÃO CONTILNET

Concluído o inquérito sobre a morte da jovem enfermeira Yasmili Araújo aos 23 anos, ocorrida em julho deste ano depois de cair de uma altura de cerca de 320 metros ao subir em uma tirolesa em um parque aquático de Rio Branco.

A Polícia Civil responsabilizou criminalmente o responsável pela montagem da tirolesa em um espaço que não tinha autorização para ter a estrutura, que foi montada em 24 horas.

Ao site g1, o delegado Alex Danny Tavares, responsável pelas investigações, afirmou que o indiciado vai responder por homicídio doloso.

“Estamos enviando hoje [segunda,10] o inquérito ao Judiciário já com o relatório e indiciamento de uma pessoa sendo responsabilizada pela morte direta da vítima. Com relação ao nome do autor, a gente preserva, porque é um direito dele. Ele foi indiciado como autor direto de um homicídio doloso, com dolo eventual, pela grande quantidade de detalhes no sentido da ausência do cuidado com aquele equipamento que estava completamente irregular, fora das normas, dos padrões exigidos para seu funcionamento”, disse.

O inquérito não responsabiliza o parque aquático pelo ocorrido e os responsáveis pelo evento solicitaram a fiscalização dentro do prazo estabelecido. Mas o delegado disse que na área Cível, eles podem ser responsabilizados, de acordo com o entendimento do Ministério Público do Estadual (MP-AC).

À polícia, o dono do equipamento afirmou que a mesma estrutura para tirolesa havia sido usada na ExpoAcre 2019 e que na época foi apresentado um laudo atestando a autorização para a montage, mas segundo o delegado, o documento era falso.

“Foi instaurado um outro inquérito à parte para a gente investigar o uso do documento falso, para saber de onde partiu esse documento que dava suposto embasamento para o funcionamento da tirolesa naquele ano”, disse.

Quanto à fiscalização solicitada, os bombeiros foram ao local, mas como a tirolesa não estava montada, não houve vistoria.

“Os andaimes, aquela parte metálica que forma a base da tirolesa, já estava montada ao tempo da fiscalização que o bombeiro foi ao local, isso é o que mostra as câmeras de segurança do local. Contudo, a gente entende a estrutura completa, como a parte do andaime, a parte de sustentação do equipamento, o cabo de aço, e na fiscalização aquele equipamento não estava montado por completo”, afirmou Alex Dani ao g1.

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