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Lula tem a vitória mais apertada em 2º turno desde a redemocratização

Por METRÓPOLES

Fábio Vieira/Metrópoles

O resultado das eleições presidenciais em 2022, nesse domingo (30/10), teve o placar mais acirrado desde a redemocratização, em 1989. Com 99,5% das urnas apuradas, a diferença entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com 50,88% dos votos válidos, e do atual mandatário brasileiro, Jair Bolsonaro (PL), que marcou 49,12% do total, era de 1,76 pontos percentuais, o equivalente a pouco mais de 2 milhões de votos.

O resultado impõe uma derrota histórica para Bolsonaro, primeiro presidente brasileiro que não consegue renovar o mandato nas urnas desde o instituto da reeleição, em 1998. Já Lula será o segundo mandatário que comandou o país por mais tempo, atrás apenas de Getúlio Vargas. No caso do petista, todo o período no poder foi conquistado de forma democrática, por eleições diretas.

Antes do embate polarizado no último domingo (2/10), a eleição mais apertada até então havia sido a de 2014, quando Dilma Rousseff venceu Aécio Neves (PSDB). Na época, a candidata do PT foi eleita no segundo turno com 51,64% dos votos, ante 48,36% do adversário. A diferença, à época, foi de pouco mais de 3,4 milhões de votos.

Veja as diferenças percentuais nas eleições gerais anteriores:

  • 2018: Bolsonaro e Haddad 10,26 pontos percentuais;
  • 2014: Dilma e Aécio 3,28 pontos percentuais;
  • 2010: Dilma e José Serra 12,1 pontos percentuais;
  • 2006: não houve 2º turno;
  • 2002: Lula e José Serra 22,6 pontos percentuais;
  • 1998: não houve 2º turno;
  • 1994: não houve 2º turno;
  • 1989: 6 pontos percentuais.

O pernambucano Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi eleito, neste domingo (30/10), para presidir o Brasil pela terceira vez, 12 anos após deixar o cargo.

A vitória foi confirmada matematicamente pela Justiça Eleitoral às 19h57, com 98,81% das urnas apuradas, quando o petista tinha 50,83% dos votos válidos (59.563.912) e Bolsonaro, 49,17% (57.627.462).

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