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Major Rocha iguala Roberto Jefferson a Lula: “No fim das contas todos se merecem”

Por NANY DAMASCENO, DO CONTILNET

Major Rocha já foi ex-deputado federal do Acre. Foto: Odair Leal

Iniciando com um trecho da música Pense e Dance, do Barão Vermelho, o vice-governador do Acre Wherles Rocha compartilhou um longo texto em sua página no Facebook onde reflete acerca da conjuntura política do Acre.

“Vivemos um momento de extrema turbulência, nessa que é uma “democradura” judicial (…) onde ladrões é corruptos são aclamados como heróis e aqueles que têm um restinho de ética são enxovalhados”, disse Rocha, afirmando que  neste sistema impera a “censura, a negação compulsória da verdade, o cerceamento de direitos constitucionais”.

Falando de tempos sombrios, o major da Polícia Militar afirma que quem se omite é covarde e opina sobre o recente episódio da prisão de Roberto Jefferson e o compara a Lula: “Nem melhor e nem pior”, assevera.

Enquanto deputado federal, cargo que tentou ocupar nas últimas eleições onde saiu derrotado, Rocha foi autor da denuncia que resultou na prisão do ex-presidente.

“Roberto Jefferson não é pior ou melhor que Lula. Um condenado pelo Mensalão e o outro mentor e líder do Mensalão e Petrolão, sendo também condenado pelo segundo caso. A diferença entre os dois está somente nos “amigos” que Jefferson não tem no judiciário, tampouco a relação de cumplicidade com o poder. Para aqueles que insistem nessa miopia ética, nessa honestidade seletiva, digo que continuem idolatrando um bandido e execrando o outro, no fim das contas todos se merecem”, escreveu.

Rocha finaliza citando Ruy Barbosa e afirma ser fiel às suas convicções. “Combatendo o bom combate, quero deixar para reflexão o texto de Ruy Barbosa que vaticina: ‘De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto’. Esse é o meu Acre e o meu Brasil”.

Veja publicação na íntegra:

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